terça-feira, 28 de abril de 2015

Luteranos em Curitiba : MESTRE, O MAR SE REVOLTA (Meister, es toben die Winde)...


MESTRE, O MAR SE REVOLTA (Meister, es toben die Winde)Mestre; o mar se revolta, as ondas nos dão pavorO céu se...
Posted by Luteranos em Curitiba on Segunda, 13 de abril de 2015
Mestre; o mar se revolta, as ondas nos dão pavor
O céu se reveste de trevas não temos um Salvador
Não te incomodas conosco? podes assim dormir?
Se a cada momento estamos bem perto de submergir
As ondas atendem ao meu mandar: sossegai!
Seja o encapelado mar
A ira dos homens, o gênio do mal
Tais águas não podem a nau tragar
Que leva o Senhor Rei do céu e mar
Pois todos ouvem o meu mandar: sossegai, sossegai!
Convosco estou para vos salvar: sim, sossegai!
Mestre na minha tristeza estou quase a sucumbir
A dor que perturba minha alma, eu peço-te, vem banir
De ondas do mal que encobrem, quem me fará sair?
Pereço sem ti, ó meu Mestre, vem logo, vem me acudir
Mestre, chegou a bonança, em paz vejo o céu e mar
O meu coração goza calma que não poderá findar
Fica comigo,ó meu Mestre, dono da terra e céu
E assim chegarei bem seguro ao porto, destino meu.

1 Ó mestre o mar se revolta; as ondas nos dão pavor; o céu se reveste de trevas não temos um salvador! Não se te dá que morramos? Podes assim dormir. Se a cada momento nos vemos, sim, prestes a submergir?
- "As ondas atendem o meu mandar: sossegai! Seja o encapelado mar a ira dos homens o gênio do mal? Tais águas não podem a nau tragar, que leva o senhor, Rei dos céus e mar, pois todos ouvem o meu mandar: Sossegai!- sossegai! Convosco estou para vos salvar: sim, sossegai!"
2 Mestre, na minha tristeza estou quase a sucumbir: a dor que pertuba minha alma. Oh! Peço-te, vem banir! De ondas do mal que me encobrem; quem me fará sair? Pereço, sem ti. Oh! Meu mestre! Vem Logo, vem me acudir!
3 Mestre, chegou a bobança, em paz eis do céu e o mar! O meu coração goza calma que não poderá findar. Fica comigo. Oh! Meu mestre, dono da terra e céu, e assim chegarei bem seguro ao porto, destino meu.
Composição: Mary Ann Backer / H.R.P
SMK Company-The Most Gospel Company...
33º Congresso Internacional de Missões dos Gideões Missionários da Última Hora.
 http://www.gospelchannelbrasil.com.br/2015/04/comeca-hoje-congresso-dos-gmuh-2015.html
A cada ano que passa, e cada vez que me sento diante do computador para escrever sobre o grande evento dos Gideões Missionários da Última Hora, procuro palavras e sempre me vejo contagiado pelas emoções vividas nos anos anteriores. E entendo que isso acontece porque a visão não muda, a visão é sempre a mesma, conquistar o mundo através da evangelização... A cada ano que passa, e cada vez que me sento diante do computador para escrever sobre o grande evento dos Gideões Missionários da Última Hora, procuro palavras e sempre me vejo contagiado pelas emoções vividas nos anos anteriores. E entendo que isso acontece porque a visão não muda, a visão é sempre a mesma, conquistar o mundo através da evangelização. E para confirmarmos tudo isso, a partir do dia 25 de abril de 2015, mais uma vez começa uma grande maratona de pregações e conscientização missionária aqui em nossa sede nacional em Camboriú, SC - Brasil. Como em todos os anos, inúmeros pregadores com a mesma visão: Evangelização! Milhares de cantores do Brasil e exterior também marcam presença para louvar, e através de suas músicas sacras dar o mesmo recado, a mensagem de evangelização. Estamos vivendo em um mundo que caminha em duas direções, duas grandes filas em diferentes caminhos, e é justamente aí onde deve estar nossa influência. FILAS INTERMINÁVEIS, é exatamente isso que vejo no mundo. Uma fila que parece nunca mais acabar. Filas de homens, mulheres e crianças pedindo socorro, famintos e sedentos, que clamam sem cessar dia e noite no mundo inteiro, uma fila que tem o mesmo grito, o mesmo som, o mesmo clamor, o mesmo tom de voz e a mesma linguagem, mesmo que em idiomas e dialetos diferentes. O grito é mesmo: “quem poderá nos ajudar?!”. Esse é o grito que ouço, que ecoa das montanhas, ilhas, aldeias, continentes e das nações que ainda não conhecem o grande amor salvador de Cristo. Uma fila gigantesca que nos desperta nas madrugadas frias e silenciosas, gritos que não consigo evitar de ouvi-los. Sei que mesmo muito lentamente, a fila do desespero e de gritos de terror vai diminuindo, e que a cada dia que passa salvos vão nascendo em várias partes do mundo. Hoje entendo que essa fila interminável está diminuindo por estarmos conquistando, salvando e resgatando almas do terror, da perdição eterna. Para que a fila dos resgatados cresça, unamo-nos com a máxima urgência! É por isso que estamos nessa grande luta para mais uma vez realizar o 33º Congresso de Missões, que traz um tema extraordinário, responsabilizando-nos mais e mais na evangelização mundial: “Gideões: para vocês, que valor tem uma alma? Salvem-na!”. Traduzindo: vamos diminuir essa fila interminável de perdição e aumentar a nossa fila, a fila dos salvos. Creio com todas as nossas forças que conseguiremos vencer essa guerra que foi iniciada na cruz do Calvário. Ainda sou daqueles que creem no impossível, que ainda acredita no ser humano, que ainda acredita no crente em Jesus Cristo. Preciso fazer um grande pedido: que nos unamos mais uma vez aqui em Camboriú com aqueles que estarão em suas cidades, que abracemos essa causa e façamos do evangelho a nossa bússola e, assim, seguirmos o caminho da salvação e plena libertação do povo que ainda vive cativo. Lembre-se: juntos somos mais fortes, como ouvi certa vez em uma tribo africana: se queremos ir rápido, vamos sozinho, mas se quisermos ir longe, precisamos ir em grupos, porque um ajuda o outro no momento de fraqueza. Nossa caminhada é longa e por isso precisamos nos unir com urgência, porque juntos chegaremos ao local desejado.
Fonte...

domingo, 26 de abril de 2015

Como será a igreja evangélica Brasileira de 2040? Por "Paul Freston"...



Saiu nos jornais o resultado de uma pesquisa do IBGE com dados interessantes sobre a realidade evangélica no Brasil. O dado que mais nos chamou a atenção é o que diz respeito à categoria evangélica que mais cresce: o “evangélico sem igreja”. A maior parte desse grupo não é de evangélicos “nominais” (os que se autodenominam evangélicos, mas não frequentam uma igreja); antes, é composta pelos que se consideram evangélicos, mas não se identificam com denominação alguma. Longe de ser “nominal” ou “não-praticante”, o evangélico sem igreja talvez frequente várias igrejas sem se definir por uma; ou pode ser que assista a uma igreja durante alguns meses, antes de passar facilmente a outra. Com isso, não chega a se sentir assembleiano ou batista ou presbiteriano ou quadrangular. Existe, então, um setor crescente de pessoas que se identificam como evangélicas, mas não como pertencentes a uma determinada denominação.

Há também outra tendência que logo vai aparecer. Ainda não temos os resultados religiosos do Censo de 2010, mas as pesquisas recentes indicam que a porcentagem de evangélicos continua crescendo -- não no ritmo dos anos 90 (que foi inteiramente excepcional), mas voltando ao ritmo de crescimento que caracterizou os anos 50, 60, 70 e 80. Contudo, esse crescimento um dia vai parar. Tal afirmação não é uma questão de “falta de fé”! Mesmo estatisticamente, nenhum processo de crescimento pode durar para sempre. Percebemos, pelas tendências atuais, que o fim do crescimento evangélico no Brasil pode não estar distante. De cada duas pessoas que deixam de se considerar católicas, apenas uma passa a se considerar evangélica. Além disso, evidentemente, a Igreja Católica não está a ponto de desaparecer. Fenômenos como a Canção Nova e outros testemunham disso; ou seja, há formas de catolicismo que arrebanham muita gente. É verdade que o catolicismo continua diminuindo numericamente, mas principalmente entre adeptos nominais ou de vínculo fraco. Existe um núcleo sólido que não está desaparecendo e que constitui, provavelmente, em torno de 25 a 30% da população. Pelas tendências atuais, será difícil que os evangélicos, que hoje são em torno de 20%, passem de 35% da população.
Tudo isso significa que logo vivenciaremos uma nova fase da religião evangélica no Brasil. Estamos desde os anos 50 na fase do crescimento rápido. (Antes dos anos 50 as igrejas não cresciam tanto.) Crescimento rápido significa que a igreja média tem poucas pessoas que nasceram evangélicas, mas muitas que se converteram, inclusive que acabaram de se converter. Essa situação é privilegiada sob muitos aspectos, mas também tem certas implicações. Quando terminar a fase do crescimento rápido -- provavelmente nas próximas duas ou três décadas --, haverá outro perfil em uma igreja média: mais pessoas que “nasceram na igreja” e menos que se converteram ou que acabaram de se converter. Com isso,  muitas coisas mudarão. O perfil de liderança eclesiástica exigida mudará. O crescimento rápido privilegia certo tipo de líder: o que tem um ministério capaz de atrair novos membros. Isso, claro, é muito importante, e sempre haverá espaço para esse tipo de líder. Porém, com a estabilização da igreja, haverá mais espaço para outras modalidades de liderança. E, como sabemos pelo Novo Testamento, os ministérios na igreja são múltiplos e variados. Não devemos ter uma linha de montagem de líderes cristãos com todos exatamente iguais. Temos de abraçar a variedade de ministérios e de tipos de líder evangélico. 

Por que no futuro uma variedade de tipos de líder será ainda mais importante? Quando as igrejas crescem muito, a exigência é fazer bem o bê-á-bá, pois há sempre pessoas novas chegando. Entretanto, quando há uma comunidade estabilizada numericamente, com mais pessoas com muito tempo de vivência evangélica, outras exigências ganham força. “Entre a conversão e a morte, o que tenho de fazer? Como desenvolvo a minha fé? Como devo crescer nas mais variadas áreas? O que significa ser discípulo de Cristo em todas as dimensões da vida? O que a fé evangélica tem a dizer sobre as questões que agitam a sociedade?” Haverá, então, mais exigência por um ensino variado e por pessoas que saibam falar para a sociedade em nome da fé evangélica. Precisaremos de pessoas preparadas nas mais diversas áreas de interface com a sociedade; portanto, precisaremos de ministérios cada vez mais diversificados. Esse tipo de líder não aparece da noite para o dia, pois a formação leva tempo. O carisma e o autodidatismo não bastam nesses casos.

Além disso, será cada vez mais importante a questão da transparência: primeiro, porque é uma demanda do próprio evangelho e, segundo, porque (queira Deus!) o Brasil de 2040 terá uma democracia mais limpa e transparente. Os líderes evangélicos do futuro precisarão ter vida pessoal capaz de ser examinada. Haverá menos tolerância para o líder inacessível e opaco, que vive atrás das máscaras. Em vez disso, uma liderança mais exposta e vulnerável será exigida. E as técnicas não ajudam nisso. O que produz esse tipo de líder é um profundo processo de formação pessoal, que leva tempo. 

Se não houver pessoas à altura, é possível que, quando terminar o crescimento rápido, em vez de uma comunidade evangélica estabilizada em torno de 35% durante gerações e com um efeito benéfico profundo na vida do país, haja um decréscimo na porcentagem de evangélicos. A curva numérica que agora ascende rapidamente pode cair de forma igualmente rápida. O evangélico ingênuo, que acha que isso nunca poderá acontecer, desconhece a história da igreja cristã, pois isso aconteceu algumas vezes em outros países. Se não tivermos um olhar para o futuro, para perceber os desafios de amanhã e nos preparar hoje para eles, a probabilidade é que esse declínio aconteça. 

Portanto, o primeiro desafio de hoje em função do futuro é formar um leque de tipos de líder, com ministérios variados, mas sempre humildes e com vidas transparentes. E o segundo desafio é a recuperação da Bíblia. A identidade evangélica não deve estar ligada meramente a uma tradição que se chama evangélica. Antes, ser evangélico significa a vontade de ser verdadeiramente bíblico, em todas as dimensões da vida com Cristo. E a Bíblia é um grande país, um terreno vasto, que precisamos conhecer por inteiro. Todavia, perdemos muito o sentido de ser bíblico. É raro hoje ouvir sermões verdadeiramente embasados na Bíblia. São mais comuns aqueles que nem sequer partem da Bíblia, ou aqueles em que o pregador lê um texto bíblico para depois falar de outro assunto. É incomum a interação séria com o texto bíblico, em que se deixa o texto falar para depois se fazer as aplicações para a vida pessoal, comunitária e social. É raro porque é difícil. Esse tipo de mensagem requer formação, preparo, pensamento, meditação. Via de regra, na fase atual do crescimento rápido, é mais fácil não fazer tudo isso, se preocupar apenas em ter uma igreja cheia.

Em um futuro próximo, porém, esse enfoque será cada vez mais necessário. Se não recuperarmos a capacidade de interagir com o texto bíblico, de deixá-lo falar a nós e, a partir disso, tirar as implicações individuais, eclesiásticas e nacionais, nos mostraremos irrelevantes. Assim, é possível que a curva decline logo após a estabilização, pois a capacidade de estudar e ensinar a Bíblia é algo que não se constrói da noite para o dia. É necessário exigirmos de nossos líderes que ensinem a Palavra, que interajam profundamente com o texto bíblico, que não fujam! Contudo, o bom ensino na igreja precisa também ser complementado pela leitura individual. É fundamental adquirir menos livros água com açúcar ou triunfalistas e mais leituras que nos embasem biblicamente. 

O processo, portanto, tem de começar com os membros comuns exigindo uma melhor qualidade de ensino e de literatura. A nova liderança para fazer frente aos desafios de 2030 e 2040 só vai surgir se houver uma demanda articulada a partir dos membros das igrejas. 
Dentro do tema da recuperação da Bíblia, insisto na centralidade dos Evangelhos. Comenta-se que a fé evangélica se tornou prisioneira da cultura religiosa da barganha. Ora, uma das maneiras de superar a cultura da barganha é incentivar a dedicação a uma causa (como fazem os movimentos políticos mais ideológicos). O problema, neste caso, é a persistência ao longo do tempo, a capacidade de continuar dedicado a ela durante décadas e apesar dos contratempos. Porém, existe uma outra maneira de combatermos a cultura religiosa da barganha: encantando-nos com a figura de Cristo, com a humildade amorosa de sua figura humana retratada nos quatro Evangelhos. O melhor antídoto para a cultura da barganha é o fascínio por Cristo, que advém do estudo sério dos Evangelhos.

** A igreja evangélica Brasileira de 2040 precisará, portanto, de líderes mais diversos nos seus dons, profundos no seu conhecimento e sabedoria e transparentes nas suas vidas; e precisará ter redescoberto o verdadeiro sentido de ser evangélico, que é a vontade de ser profundamente bíblico em toda a nossa existência. Esses dois requisitos existirão se a igreja de hoje tomar as medidas necessárias.
 AUTOR: Paul Freston, inglês naturalizado brasileiro, é professor colaborador do programa de pós-graduação em sociologia na Universidade Federal de São Carlos e professor catedrático de religião e política em contexto global na Balsillie School of International Affairs e na Wilfrid Laurier University, em Waterloo, Ontário, Canadá. 
Fonte: http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/333/como-sera-a-igreja-evangelica-brasileira-de-2040
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Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil License.

Lembrando esse Grande Feito: "100 milhões de Bíblias produzidas" é destaque na revista A Bíblia no Brasil... Que agora já foram editadas bem mais da Palavra de Deus não é?

"100 milhões de Bíblias produzidas" é destaque na revista A Bíblia no Brasil



O feito histórico alcançado pela Gráfica da Bíblia em apenas 16 anos de existência é o tema da matéria de capa desta edição. A reportagem aborda todo o processo de produção bíblica que resultou no número recorde, divulga detalhes da grande Festa da Bíblia marcada para 10 de Junho, traz opiniões de importantes lideranças religiosas, além de testemunhos de pessoas transformadas com a Palavra de Deus.


Conforme eu havia noticiado e compartilhado na época de  21 de maio de 2011 e consta no Link... 
http://obarronasmaosdooleiro.blogspot.com.br/2011/05/100-milhoes-de-biblias-produzidas-e.html
Confira também outros assuntos em destaque na revista:

- Brasil é sede da Feira de Editores das Sociedades Bíblicas

- A Bíblia na reconstrução do Haiti

- O centenário da Bíblia coreana

- Família cristã celebra o Dia da Bíblia

- Tradução Brasileira ganha nova edição

- Lançamentos: Bíblia da Mamãe e Novo Testamento da Bíblia Conselheira


Para se manter informado sobre a Causa da Bíblia no país e no mundo, leia e assine a revista A Bíblia no Brasil . Recebi por e-mail!!!!

** Desde a fundação da SBB, em 1948, a revista A Bíblia no Brasil vem informando a seus leitores os principais acontecimentos do Brasil e do mundo em torno da Palavra de Deus. Com periodicidade trimestral, esta revista é um veículo fundamental para aqueles que querem saber sobre as atividades desenvolvidas pela SBB para divulgar, traduzir e distribuir a Bíblia Sagrada. Nesta seção, você poderá consultar os números desta publicação, a partir de 2006. 


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Aos 22 minutos do Vídeo trás a seguinte mensagem: "COMO OUVIRÃO SE NÃO HÁ QUEM PREGUE - E COMO PREGAR SE NÃO QUEM SE DISPÕE A IR E COMO CRERÃO NAQUELE DE QUE NADA OUVIRAM - EIS-ME AQUI SENHOR"!!!!!!

Um Coração Quebrantado... "Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás." Salmos 51:17

No Livro do Profeta Jeremias nos diz a Palavra de Deus bem assim: ..."Lhes trarei todo o bem - E os Edificarei - Porque restaurarei como no Princípio". - Jr 33 - 06 até 08. Observo ainda que trago aqui editado um vídeo do You Tube em que faço também a leitura deste tema direto de minha Bíblia Pessoal que a tenho desde de minha época em que estava no Seminário IBE (Instituto Bíblico Esperança) em 2002 na Cidade de Porto Alegre, RS/Brasil.



Jeremias capítulo 33 - versículo 06 até o versículo 08.
06- Eis que lhe trarei a ela saúde e cura e os sararei; e lhes revelarei abundância de Paz e segurança.
07- Restaurarei a sorte de Judá e de Israel e os edificarei como no princípio.
08- Purifica-los-ei de toda a sua iniquidade com que pecaram contra mim; e perdoarei todas as suas iniquidades com que pecaram e transgrediram contra mim.
(Fonte esta na Bíblia Sagrada).
 

Mais uma de minhas complementações de postagens com contribuições valiosas que andei lendo na Web/Internet e com as devidas referências de autoria: O propósito deste projeto é que em um ano você leia toda a Bíblia!
 Jeremias 33:1-13 Promessas de paz e prosperidade;
Jeremias 33:14-26 Repetição da promessa do Renovo de Davi; 
33.1 Veio a palavra do SENHOR a Jeremias, segunda vez, estando ele ainda encarcerado no pátio da guarda, dizendo: 
33.2 Assim diz o SENHOR que faz estas coisas, o SENHOR que as forma para as estabelecer (SENHOR é o seu nome): 
33.3 Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes. 
33.4 Porque assim diz o SENHOR, o Deus de Israel, a respeito das casas desta cidade e das casas dos Reis de Judá, que foram derribadas para a defesa contra as trincheiras e a espada: 
33.5 Quando se der a peleja contra os caldeus, para que eu as encha de cadáveres de homens, feridos por minha ira e meu furor, porquanto desta cidade escondi o meu rosto, por causa de toda a sua maldade, 
33.6 eis que lhe trarei a ela saúde e cura e os sararei; e lhes revelarei abundância de paz e segurança. 33.7 Restaurarei a sorte de Judá e de Israel e os edificarei como no princípio. 
33.8 Purificá-los-ei de toda a sua iniqüidade com que pecaram contra mim; e perdoarei todas as suas iniqüidades com que pecaram e transgrediram contra mim. 
33.9 Jerusalém me servirá por nome, por louvor e glória, entre todas as nações da terra que ouvirem todo o bem que eu lhe faço; espantar-se-ão e tremerão por causa de todo o bem e por causa de toda a paz que eu lhe dou. 
33.10 Assim diz o SENHOR: Neste lugar, que vós dizeis que está deserto, sem homens nem animais, nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém, que estão assoladas, sem homens, sem moradores e sem animais, ainda se ouvirá;
33.11 a voz de júbilo e de alegria, e a voz de noivo, e a de noiva, e a voz dos que cantam: Rendei graças ao SENHOR dos Exércitos, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre; e dos que trazem ofertas de ações de graças à Casa do SENHOR; porque restaurarei a sorte da terra como no princípio, diz o SENHOR. 
33.12 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda neste lugar, que está deserto, sem homens e sem animais, e em todas as suas cidades, haverá morada de pastores que façam repousar aos seus rebanhos. 
33.13 Nas cidades da região montanhosa, e nas cidades das planícies, e nas cidades do Sul, na terra de Benjamim, e nos contornos de Jerusalém, e nas cidades de Judá, ainda passarão os rebanhos pelas mãos de quem os conte, diz o SENHOR. 
33.14 Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que cumprirei a boa palavra que proferi à casa de Israel e à casa de Judá. 
33.15 Naqueles dias e naquele tempo, farei brotar a Davi um Renovo de justiça; ele executará juízo e justiça na terra. 
33.16 Naqueles dias, Judá será salvo e Jerusalém habitará seguramente; ela será chamada SENHOR, Justiça Nossa. 
33.17 Porque assim diz o SENHOR: Nunca faltará a Davi homem que se assente no trono da casa de Israel; 
33.18 nem aos sacerdotes levitas faltará homem diante de mim, para que ofereça holocausto, queime oferta de manjares e faça sacrifício todos os dias. 
33.19 Veio a palavra do SENHOR a Jeremias, dizendo: 
33.20 Assim diz o SENHOR: Se puderdes invalidar a minha aliança com o dia e a minha aliança com a noite, de tal modo que não haja nem dia nem noite a seu tempo, 
33.21 poder-se-á também invalidar a minha aliança com Davi, meu servo, para que não tenha filho que reine no seu trono; como também com os levitas sacerdotes, meus ministros. 
33.22 Como não se pode contar o exército dos céus, nem medir-se a areia do mar, assim tornarei incontável a descendência de Davi, meu servo, e os levitas que ministram diante de mim. 
33.23 Veio ainda a palavra do SENHOR a Jeremias, dizendo: 
33.24 Não atentas para o que diz este povo: As duas famílias que o SENHOR elegeu, agora as rejeitou? Assim desprezam a meu povo, que a seus olhos já não é povo. 
33.25 Assim diz o SENHOR: Se a minha aliança com o dia e com a noite não permanecer, e eu não mantiver as leis fixas dos céus e da terra, 
33.26 também rejeitarei a descendência de Jacó e de Davi, meu servo, de modo que não tome da sua descendência quem domine sobre a descendência de Abraão, Isaque e Jacó; porque lhes restaurarei a sorte e deles me apiedarei.

Tema dessa postagem: ''O que o Senhor,quer com você..."Insista, persista, nunca desista"... Todo mundo diz o que você tem que fazer, mas ninguém vai fazer melhor. Insista, persista e nunca desista, um dia você conquista... Amém. Via Pescador de Almas - Facebook.

Para que que meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e meus adversários se não se alegrem, vindo eu a vacilar. Salmos 13: 04
Para que que meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e meus adversários se não se alegrem, vindo eu a vacilar. Salmos 13: 04

sábado, 25 de abril de 2015

É Preciso que nós possamos cada vez mais até chegar-se à rocha (Lucas 6:47). E no Livro de Jó 29:5-6 fala que há rios de azeite que fluem da rocha... Sendo que a unção é o Poder de Deus manifesto a todos... Conforme você também poderá mergulhar na Presença de Deus e a Unção vai fluir e curar as suas feridas que podem estar na sua alma (Isaías 61:1-2). E assim enquanto há tempo você possa então no presente fazer desta forma: "Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Isaías 55:6". (Fonte Bíblia Sagrada para continuar lendo)...

JESUS TE AMA E A MIM TAMBÉM!
DISSE JESUS NO MUNDO TEREIS AFLIÇÃO, MAS TENDE BOM ÂNIMO; EU VENCI O MUNDO...

Os dons do Espírito Santo – Texto base: I Co. 12.1ss e mais: VERDADE PRÁTICA Os dons de profecia, de variedades de línguas e de interpretação das línguas são para edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo. Em Um Grande Estudo Bíblico com referências...

Os dons do Espírito Santo – Texto base: I Co. 12.1ss
Introdução: Os dons do Espírito são de suma importância para a igreja de nosso Senhor e Salvador Jesus, pois os mesmo tem como objetivo equipar a igreja do Mestre para a obra que lhe foi confiada. 
1. Definindo o dom:
A palavra dom provem da palavra grega CHARISMA, e significa um dom pela graça, um dom livre, gratificação divina, dote espiritual, capacidade milagrosa. Esta palavra e usada especialmente para designar os dons do Espírito. Cf. 1 Co. 12.4-10
2. Existe três tipos de dons
2.1. dons naturais
2.2. dons ministeriais – Ef. 4.11
2.3. dons espirituais – I Co. 12.1ss
2.3.1. existe o dom do Pai – é o Filho – Jô. 3.16
2.3.2. existe o dom do Filho – é o Espírito Santo – At. 2.1ss
2.3.3. existe o dom do Espírito Santo – são nove distribuídos a igreja de Cristo – I Co . 12.1-11
3. A finalidade dos dons
3.1. A edificação da igreja – Ef. 4.7-16; I Ped. 2.5; I Co. 2.9-12
3.2. A glorificação do nome de Jesus – I Co. 10.4
3.3. Adornar a igreja – Gn. 24.15-22
3.4. Equipar a igreja – Ef. 6.10ss
4. Impedimentos a manifestacao dos dons
4.1. Incredulidade – Ef. 2.8; Rm. 8.32; At. 2.17
4.2. Falta de interesse – II Tm. 1.6
4.3. Falta de temor, adoração e santidade – Pv. 8.13; Js. 3.5; At. 2.43
5. A utilidade dos dons
5.1. Útil para nos ensinar verdades espirituais
5.2. Útil para o incremento da evangelização
5.3. Útil para o crescimento da igreja
6. Teorias a respeito dos dons
6.1. Os dons são naturais
6.2. Os dons são totalmente sobrenaturais – essa teoria nega o envolvimento humano, afirmando que o Espírito ignora a mente do homem.
6.3. Os dons são encarnacionais – Isto e Deus opera através de seres humanos. O espírito capacita o crente a ministrar de modo sobrenatural acima de suas capacidade humanas.
7. Falsos conceitos em relação aos dons
7.1. Os dons nos são dados não para a nossa exaltação – Lc. 9.46
7.2. Os dons nos são dados não para demonstrar o nosso egoísmo – Lc. 9.49-50
7.3. Os dons nos são dados não para fazermos o que queremos – Lc. 9.52-54
8. A classificação geral dos dons
8.1. Dons de Revelação
• Palavra da sabedoria
• Palavra do conhecimento (ciência)
• Discernimento dos espíritos
8.2. Dons de Poder
• Dom da fé
• Dons de curar
• Dons de operação de milagres
8.3. Dons de Elocução
• Profecia
• Variedade de línguas
• Interpretação de línguas
9. Uma vista geral dos dons
9.1. Aqueles que concedem poder para saber sobrenaturamente – (dons de revelação) Mt. 13.11; I Co. 2.10
9.2. aqueles que concedem poder para agir sobrenaturalmente – (dons de poder)
At. 6.8; 19.11,12; II Co. 10.3-5
9.3. Aqueles que conceder poder para falar sobrenaturalmente – (dons de elocução)
At. 13.9-12; II Ped. 1.21
10. Dons de Revelação
10.1 – A palavra de Conhecimento
Trata-se de uma mensagem vocal, inspirada pelo Espírito Santo, revelando conhecimento a respeito de pessoas, de circunstancias ou de verdades bíblicas.- cf. At. 5.1-10; 10.47,48; 13.2; 15.7-11; II Rs 6.8-17; 8.7-15; Jô. 2.25; 1.46,47; 4.17,18; 11.4-11; Mt. 21.2; Lc. 22.8-13; 22.34; At. 27.10
• A palavra do conhecimento não e conhecimento natural
• A palavra do conhecimento não e um profundo conhecimento da Bíblia
• A palavra do conhecimento não e conhecer a Deus mediante comunhão com Ele.
10.2 – Manifestação do dom da palavra do conhecimento. No ministério de :
• Jesus – Jô. 2.25; 4.1ss; 11.4-11; Mt. 21.2
• Pedro – At. 10.9-19
• Ananias – At. 9.10ss
• Eliseu – II Rs. 5.21-24
10.2 A palavra de Sabedoria
Trata-se de uma enunciação do Espírito Santo aplicando a palavra de Deus, ou a sua sabedoria, a uma determinada situação – At. 6.3,10; 15.13-21; 27.10, 23-24.
Existem três tipos de sabedoria:
a) Satânica – Ez. 28.12-17; Tg. 3.14-16
b) Humana – Lc. 14.28-32
c) Divina – I Co. 2.6
A palavra da sabedoria no ministério de Jesus:
a) Em sua resposta ao homem avarento – Lc. 12.13ss
b) Nas respostas aos seus inimigos – Mt. 21.25; 22.21,32
c) Nos acusadores da mulher adultera – Jô. 8.1ss
10.3 O discernimento dos espíritos
a) Capacidade especial para julgasse profecias e enunciações proféticas, provem do Espírito de Deus.
b) Poder sobrenatural para detectar o domínio dos espíritos e suas atividades
c) Implica o poder do discernimento espiritual, revelação sobrenatural dos planos e propósitos do inimigo e suas forças.
10.4 O que não é discernimento dos espíritos
a) Não é habilidade para descobrir falha dos outros
b) Não é leitura de pensamentos
c) Não tem relação com a psicologia.
Vide I Jo.4.1-3; At.8.10-13; Lc.13.11-16; Mc.9.25; I Tm.4.1; Ap. 13.14; Jr. 23.21-26
Lc. 8.29; Mt. 24.24.
11. O s Dons de Poder
11.1. FÉ
Fé sobrenatural comunicada pelo Espírito Santo, capacitando o crente a crer em Deus, para a realização de milagres.
Existe 3 tipos de Fé:
1. Fé natural;
2. Fé salvadora;
3. Fé como um dom do Espírito.
As dimensões da Fé
• Sem fé – Hb. 11.6
• Fé crescente – 2 Ts. 1.3
• Fé pequena – Mt. 14.28-31
• Fé Grande – Mt. 15.21-28
Exemplos específicos:
• O centurião de cafarnaum – Mt. 8.5-13
• Um leproso – Lc. 17.11-19
• Dois cegos – Mt. 9.27-29
• O pai do jovem lunático – Lc. 9.36-50
11.2. Dons de Curar
Restauração da saúde de alguém, por meios sobrenaturais divinos. – cf. Mt. 4.23,24; Jô. 6.2; Lc. 4.40,41, At. 4.30; 5.15,16; 9.32-34.
11.3. Dom de Operação de Maravilhas
Poder divino sobrenatural para alterar o curso da natureza. Consiste de dois plurais: dunamis (façanhas de grande poder sobrenatural) e energema (resultados eficazes). Esse dom pode estar relacionado à proteção, provisão, expulsão de demönios, alteração de circunstancias ou juízo.
11.3.1 Exemplos específicos:
• No ministério de Paulo – At. 13.4-12; 19.11
• No ministério de Pedro – At. 9.36-43
• No ministério de Elias – I Rs. 17.8-16-24; II Rs. 1.9-15
• No ministério de Eliseu – II Rs. 4.38-41,42-44; 6.1-7
• No ministério de Moisés – Ex.15.23-25; Nm. 16.1-21-33
• No ministério de Jesus – Jô. 6.5-14; Lc. 8.22-25
• Vide outros exemplos: Js. 10.12-15; Is. 38.1-8; Ex. 13.17-22
12. Dons de Elocução
** 
2Trim2014_Lição 5: Dons de Elocução (Ver no link a seguir...
http://auxilioebd.blogspot.com.br/2014/05/2trim2014licao-5-dons-de-elocucao.html)
12.1. Dom de profecia
A palavra mais usada no sentido de profeta, na língua hebraica, inclui a ideia de: BORBULHAR de uma fonte d’água, TRANSBORDAR de um caldeirão fervendo, ALEGRAR-SE com uma visão, e também, DESCOBRIR A VERDADE POR OBSERVAÇÃO. Portanto um profeta é aquele que fala em nome de alguém, predizendo a maneira pela qual Deus vai agir no meio de seu povo.
12.1.1 A finalidade da profecia
a) Exortar;
b) Consolar;
c) edificar a igreja.
12.1.2. Existe três tipos de profetas
a) profeta do óbvio;
b) profeta da confusão;
c) profeta de Deus.
12.1.3. Exemplos específicos do dom da profecia
a) Agabo profetizou uma grande fome – At. 11.28-30
b) Na igreja de Antioquia havia crentes com esse dom – At. 13.1-3
c) Na igreja de Corinto – I Co. 14.1ss
12.2. Dom de variedades de línguas
Variedade é o mesmo que diversidade(subdivisões, baseadas em ligeiras diferenças) obedecendo sempre um mesmo principio ou fonte. Um exemplo deste dom vemos em At. 2.7-12. Este dom deve ser acompanhado por interpretação de línguas – cf. I Co. !4.5,13,23.
12.3. O dom de interpretação de línguas
Devemos ter em conta que o DOM é sobrenatural e não pode ser interpretado pelo fato de alguém ter aprendido algum idioma humano. Aqui vemos em foco o que é sobrenatural e não o que é natural.
Conclusão: Que Deus nos ajude a manter sempre acessa a chama do Espírito, para que possamos sempre desejar os seus dons e abundar neles para a glória de Deus Pai. Meu amado irmão, busque os dons do Espírito, pois eles te capacitarão de uma maneira gloriosa para o trabalho do Mestre. Amém!
A Deus seja Glória !!!
Fiz esta coleta de um Blog por entender ser de suma importância espiritual para todos os irmãos em seus mais diversos níveis e escala hierárquica da Igreja, a fim de dirimir várias dúvidas para aqueles que estão dando os primeiros passos nas Boas Novas do Reino de Deus, que esta contribuição e os crédito de Autoria é totalmente do Irmão: José Carlos Alexandre da Assembléia de Deus em Parque Amorim - Rio de Janeiro - Pr Alexandre
 (Publicado em: 27/10/2005).  Também complemento bem assim... 

De: 1 DE MAIO DE 2014 CONCLUSÃO do Estudo Bíblico abaixo descrito (2Trim2014_Lição 5: Dons de Elocução)...
Ainda que haja muitas pessoas em diversas igrejas que não aceitem a atualidade do batismo com o Espírito Santo e dos dons espirituais — os chamados “cessacionistas” — Deus continua abençoando os crentes com suas dádivas. Portanto, não podemos desprezar o dom de profecia, o de falar em línguas estranhas e o de interpretá-las. Porém, façamos tudo conforme a Bíblia: com sabedoria, decência e ordem (1Co 14.39,40). Agindo dessa forma, Deus usará os seus filhos para que sejam portadores das manifestações gloriosas dos céus.[Comentário: Com o acesso livre à informação, temos uma gama de escritores cessacionistas lidos e seguidos por pentecostais, à exemplo dos escritores Benjamin Breckinridge Warfield, Richard Gaffin , John F. MacArthur e Daniel B. Wallace. No Brasil, Augustus Nicodemus está entre os cessacionistas. Esta é uma discussão que não terá fim, independente disto, o Espírito Santo continua operando e abençoando crentes com suas dádivas. O Falar em Línguas tem sido discutido desde o início do século passado, com o advento do pentecostalismo. Para uns, o dom de línguas é imprescindível. Quem não o tem, é tachado de crente carnal, desprovido da presença do Espírito Santo. Para outros, tudo não passa de um mal-entendido. O tal dom teria sido distribuído apenas para a primeira geração de cristãos, e que, portanto, não estaria disponível hoje (cessacionistas). O Rev Hernandes Dias Lopes, Pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória-ES, escreve o seguinte em seu Blog: “As Escrituras afirmam que certos dons estariam destinados a cessar, entre eles, os dons de língua e de profecia. Isto está claro. Não há o que discutir. Mas quando isso ocorrerá? Paulo afirma que as línguas somente cessarão “quando vier o que é perfeito”. Os cessacionistas creem que isso aconteceu quando o cânon sagrado foi finalizado, isto é, quando as Escrituras foram terminadas. Uma vez que já temos acesso a toda verdade exposta em suas páginas, já não precisaríamos do dom de línguas, ou mesmo de qualquer outro dom espiritual. Embora o argumento pareça sólido, não resiste a uma apreciação mais profunda. Paulo não está referindo-se às Escrituras, e sim ao segundo advento de Cristo, quando finalmente o“veremos face a face”. Segundo Paulo, a visão que temos de Cristo mediante as Escrituras equivale ao reflexo de um espelho. Quando Ele Se manifestar em glória, já não precisaremos nem mesmo das Escrituras, muito menos dos dons espirituais.” Isto posto, este proeminente expositor presbiteriano é daqueles de linha reformada que crê na atualidade dos dons espirituais para igreja hoje. O referido Pastor prossegue: “Qual a sua importância em nossa vida? Paulo diz que “o que fala em língua edifica-se a si mesmo” (1 Co.14:4a). No lugar onde antes havia uma fortaleza espiritual que servia de base operacional para o inimigo, agora é edificada uma catedral de louvor e adoração a Deus. O livre fluxo do Espírito promove a demolição de tais fortalezas. Nossos pensamentos são levados cativos à obediência de Cristo. Nossa vontade submetida ao Seu senhorio. Todos os demais dons espirituais têm como objetivo o bem coletivo. O dom de línguas é o único que visa a edificação do indivíduo. Porém, somos desafiados a dar um passo além, na direção do outro, para que este também seja edificado pelo nosso dom. Mas como alguém poderia ser edificado por um dom que visa a minha própria edificação? Como alguém seria edificado sem que entendesse uma palavra do que eu dissesse?” (3) Parafraseando, sejamos uma catedral de louvor e adoração a Deus!] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Graça e Paz a todos que estão em Cristo!
Francisco Barbosa
Cor mio tibi offero,
Domine,
prompte et sincere!
Hoje, em Campina Grande-PB
Maio de 2014.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BEVERE, John. Assim Diz o Senhor? Como saber quando Deus está falando através de outra pessoa. 1 ed., RJ: CPAD, 2006. HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. 12 ed., RJ: CPAD, 2012.
EXERCÍCIOS
1. Quais são os propósitos da profecia?
R. Exortar, consolar e edificar.
2. Quais são as três fontes de onde podem proceder as profecias?
R. Deus, o homem ou o Diabo.
3. Segundo o teólogo Thomas Hoover, o que é o dom de línguas?
R. “É a habilidade de falar uma língua que o próprio falante não entende, para fins de louvor, oração ou transmissão de uma mensagem divina”.
4. Qual é a finalidade principal do dom de variedade de línguas?
R. É a edificação da vida espiritual do crente.
5. Defina, de acordo com a lição, o dom de interpretação de línguas.
R. “É a habilidade de interpretar no próprio vernáculo, aquilo que foi pronunciado em línguas”.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2014 - CPAD - Jovens e Adultos;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Defesa da Fé: Questões reais; Respostas precisas; Fé Solidificada. 1 ed., RJ: CPAD, 2010;
-. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
(1) http://novavidaemamor.com/?p=797;
(2) http://ekklesia.com.br/gcards/admin/arquivos/linguas_donsdeedificacao_donsparaministerio-4cacc2228734e.pdf;
(3) http://www.hermesfernandes.com/2014/01/o-controverso-dom-de-linguas.html.
Editado aqui neste espaço conforme foi orientado pelo autor do Post bem assim: 
"Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o texto"...
Postado por Francisco Barbosa  do Blog conforme link 
http://auxilioebd.blogspot.com.br/2014/05/2trim2014licao-5-dons-de-elocucao.html 
de autoria e referência dessa complementação de postagem a seguir...  
* OBSERVO QUE EU EM PARTICULAR REGISTREI TUDO POR LÁ EM COMENTÁRIO FEITO DIZENDO O QUE EU IRIA FAZER OU PROCEDER...

2Trim2014_Lição 5: Dons de Elocução



Dons de Elocução


TEXTO ÁUREO

“Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!” (1Pe 4.11).


VERDADE PRÁTICA

Os dons de profecia, de variedades de línguas e de interpretação das línguas são para edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo.


HINOS SUGERIDOS

33, 77, 185.


LEITURA DIÁRIA

Segunda - Jo 17.17
A Palavra de Deus é a verdade
S
Terça - 1Tm 4.14
Não despreze o dom de Deus
T
Quarta - 1Co 14.3
Os objetivos do dom de profecia
Q
Quinta - 1Co 14.32
Equilíbrio e bom-senso quanto aos dons
Q
Sexta - 1Co 14.22-25
Sinais para os fiéis e para os infiéis
S
Sábado - 1Co 12.31
Buscar os dons com zelo
S

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Coríntios 12.7,10-12; 14.26-32.
1 Coríntios 12
7 - Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.
10 - e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.
11 - Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
12 - Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.

1 Coríntios 14
26 - Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
27 - E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete.
28 - Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus.
29 - E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.
30 - Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.
31 - Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados.
32 - E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·         Analisar biblicamente o dom de profecia;
·         Compreender o dom de variedade de línguas, e
·         Valorizar o dom de interpretação de línguas.

PALAVRA CHAVE
Elocução: Ação ou efeito de enunciar o pensamento por palavras.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

O estudo da lição desta semana concentrar-se-á nos três dons classificados como os de elocução: profecia, variedade de línguas e interpretação das línguas. Os propósitos destes dons especiais são os de edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo (1Co 14.3). Isso porque os dons de elocução são manifestações sobrenaturais vindas de Deus, e não podem ser utilizadas na igreja de forma incorreta. Assim, devemos estudar estes dons com diligência, reverência e temor de Deus, para não sermos enganados pelas falsas manifestações.[Comentário: Concluindo o primeiro bloco deste trimestre, onde estamos estudando os dons espirituais listados em 1Co 12, veremos nesta aula a respeito dos dons de elocução - o dom de profecia; o dom de variedade de línguas ou dom de línguas, e o dom de interpretação de línguas. Os dons de elocução manifestam a onipresença de Deus no meio do Seu povo. O momento atual da Igreja evangélica depois das três ondas pentecostais, tem se caracterizado como confuso e ao mesmo tempo controverso por causa da compreensão e prática errôneas acerca dos dons concedidos pelo Espírito Santo; também cresceu a desinformação e falsos ensinos e práticas, principalmente no que diz respeito ao dom de profecia. “Hoje quase tudo é “profético”. É oração profética, louvor profético, oferta profética, abraço profético, raiva profética e até blog profético! O problema é que se tudo é profético, qual é o objeto da profecia? A quem profetizo?”. A Bíblia padroniza oassunto assim: Deus fala a um profeta, e esse profeta fala ao povo. Se todos forem profetas, onde estará o povo? Com quem Deus está falando? Na Bíblia, quando um profeta “profetizou” a outro profeta – e não ao povo – deu problema: o profeta velho de I Reis 13. Ainda contamos com duas linhas de interpretação acerca da atualidade dos dons: a corrente pentecostal, e a corrente cessacionista. Nós, pentecostais, defendemos a contemporaneidade dos dons para a atualidade, embora estejamos dividindos em algumas vertentes [de acordo com Franklin Ferreira são: Pentecostais Clássicos, Pentecostais de “cura divina”, Pentecostais das “igrejas renovadas”, Neopentecostais. In: Teologia Sistemática: uma análise Histórica, Bíblica e Apologética. São Paulo, Vida Nova, 2007, p.852 e 853.]. Já os cessacionistas asseveram que nem todos os dons devem ser encontrados atualmente, mormente, por causa de seu caráter revelatório. Certamente esta lição desmistificará o assunto, e saberemos distinguir o verdadeiro do falso, aplicar os dons de elocução com objetividade] Tenhamos todos uma excelente e abençoada aula!

I. DOM DE PROFECIA (1Co 12.10)
1. O que é o dom de profecia? De acordo com Stanley Horton, o dom de profecia relatado por Paulo em 1 Coríntios 14 refere-se a mensagens espontâneas, inspiradas pelo Espírito, em uma língua conhecida para quem fala e também para quem ouve, objetivando edificar, exortar ou consolar a pessoa destinatária da mensagem. Profetizar não é desejar uma bênção a uma pessoa, pois essa não é a finalidade da profecia. Infelizmente, por falta de ensino da Palavra de Deus nas igrejas, aparecem várias aberrações concernentes ao uso incorreto deste dom. Não poucos crentes e igrejas locais sofrem com as consequências das falsas profecias. Apesar de exortar-nos a não desprezar ou sufocar as profecias na igreja local (1Ts 5.20), as Escrituras orientam-nos a que examinemos “tudo”, julgando e discernindo, pelo Espírito, o que está por trás das mensagens. Toda profecia espontânea deve ser julgada (1Co 14.29-33). [Comentário:Estamos diante de um assunto de extrema relevância para a edificação da Igreja e, por essa razão, ninguém deve desconhecer o tema ou sentir-se como os coríntios — ignorantes (12.1). Wayne Grudem é um dos maiores teólogos norte-americanos. Tendo estudado em Harvard e Cambridge, Grudem é autoridade a ser ouvida quando o assunto é teologia. Grudem faz uma análise profundamente bíblica da natureza e função do dom de profecia, ele prova biblicamente que a profecia é para hoje. Grudem diz: “No primeiro momento, poderíamos imaginar que os profetas do NT seriam como os do AT. Mas quando olhamos para o NT não parece ser esse o caso. Há pouca ou nenhuma evidência da presença de um grupo de profetas capazes de proclamar as palavras de Deus (com “autoridade divina absoluta”, que não pudesse ser questionada) ou com autoridade para escrever livros a serem incluídos no NT. No entanto, há um grupo bastante proeminentes no NT que realmente falava com autoridade divina absoluta e que escreveu a maioria dos livros do NT. Esses homens, porém, não eram chamados “profetas”, mas “apóstolos”. Eles se parecem, em muitos aspectos, com os profetas do AT”. Stanley M. Horton, Th.D., teólogo Pentecostal e o autor de inúmeros livros, afirma que a profecia objetiva a edificação, especialmente na fé; para exortar, especialmente para avançar na fidelidade e no amor, e consolar, referindo-se a: que anima e revivifica a esperança e expectativa (1Co 14.3). O Pr Ciro Sanches Zibordi escreve em seu Blog o seguinte: “É uma capacitação momentânea para se transmitir uma mensagem específica de Deus através de uma inspiração direta do Espírito Santo (1 Co 14.30; 2 Pe 1.21). Trata-se de uma manifestação sobrenatural, cuja função precípua é a edificação da igreja (1 Co 14.4). Nos tempos do Antigo Testamento, os profetas eram intermediários entre Deus e o povo (1 Sm 3.20; 8.21,22; 9.6,9,18-20). Esse tipo de ministério profético durou até João Batista (Lc 16.16). Hoje, o profeta não é mais uma espécie de mediador. E ninguém precisa consultar profetas, e sim ao Senhor, diretamente (1 Tm 2.5; Ef 2.13; Hb 10.19-22; Gl 6.16; Fp 4.6). Deve-se fazer uma distinção entre o ministério de profeta e o dom de profecia. Tanto o portador deste quanto o ministro são chamados de “profeta” (1 Co 14.29; Ef 4.11), mas há diferenças entre ambos. Primeiro, quando ao modo da concessão: o dom de profecia pode ser concedido a quem o busca (1 Co 14.1,5,24,31); já o ministério de profeta depende de chamada divina (Mc 3.13; Ef 4.11). Segundo, quando ao uso: o dom de profecia decorre de uma inspiração momentânea, sobrenatural (1 Co 14.30); o ministério profético está relacionado com a pregação da Palavra de Deus (At 11.27,28; 15.32; 13.1). O dom de profecia era uma realidade nos dias da igreja primitiva (At 19.6; 21.9; 1 Co 14). Ali, o ministério profético e o dom de profecia, às vezes, eram intercambiáveis (At 21.8-10)” http://cirozibordi.blogspot.com.br/2014/04/os-dons-espirituais-luz-das-escrituras-4.html.]
2. A relevância do dom de profecia. O dom de profecia é tão importante para a Igreja de Cristo que o apóstolo Paulo exortou a sua busca (1Co 14.1). Não obstante, ele igualmente recomendou que o exercício desse dom fosse observado pela ordem e cuidado nos cultos (1Co 14.40). Os crentes de Corinto deveriam julgar as profecias quanto ao seu conteúdo e a origem de onde elas procedem (1Co 14.29), pois elas possuem três fontes distintas: Deus, o homem ou o Diabo. Devemos nos cuidar, pois a Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, mostra ações dos falsos profetas. O Senhor Jesus nos alertou: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores” (Mt 7.15). Vigiemos! [Comentário: Todas as profecias devem ser devidamente julgadas à luz da Bíblia, a fim de que não venham causar confusão à igreja nem abalar a fé dos mais fracos. Este tema deve ser visto com muito cuidado por alguns motivos: primeiro, a unção profética segundo a ordem do AT, onde pessoas eram separadas por Deus com o ministério profético para aplicar a revelação da Palavra de Deus e da Lei no meio do povo, foi encerrada com João (Mt 11.13). Também o que lemos em Efésios 4, é diferente do dom de profecia listada em 1 Co 12, pois enquanto pelo uso do Espírito no dom todos podem profetizar, o ofício ministerial de profeta concedido por Cristo é dado somente para alguns do corpo, como ofício permanente. Porém, este ofício em muito difere do profeta AT: as palavras do ministério profético não têm autoridade comparável a das Escrituras, até pelo fato de sua mensagem não vir por transe ou coisa parecida, mas sim, pelo próprio uso das Escrituras já reveladas, e por isso, sua mensagem deve ser analisada, e, de uma forma geral, tais pessoas são constrangidas pelo Espírito a zelar pela santidade no meio do povo de Deus. A afirmativa de que este ministério se restringe aos primeiros tempos da era da Igreja é uma afirmação que carece de embasamento bíblico. Se Cristo asseverou contra os falsos profetas é porque na história haveriam ‘verdadeiros profetas’. Mesmo escritos que eram observados nos primeiros séculos da Igreja, porém não canônicos, como o Didaqué, traziam instruções acerca do ministério dos profetas. A perícope de Ef 4.11 refere-se a pregadores irresistivelmente cheios do Espírito Santo, que cooperavam na edificação da Igreja (At 13.1). O apostolado original encerrou-se com o fim da era apostólica. O apostolado enquanto dom de Cristo continua ativo no seio da igreja do Senhor, e disto vemos o testemunho e amparo bíblico na própria igreja primitiva no Livro de Atos (Gl 1.9; 1 Ts 2.7; Rm 16.7). Hoje, o apostolado pode ser melhor visto no trabalho de missionários, embora haja denominações que unjam pessoas como apóstolos (especialmente no movimento neopentecostal), mas sem critérios específicos para o mesmo, e isso é muito preocupante. Os profetas eram homens que falavam sob o impulso direto do Espírito Santo, e cuja motivação e interesse principais eram a vida espiritual e pureza da igreja. Sob o novo concerto, foram levantados pelo Espírito Santo e revestidos pelo seu poder para trazerem uma mensagem da parte de Deus ao seu povo (At 2.17; 4.8; 21.4).]
3. Propósitos da profecia. A profecia contribui para a edificação do crente. Porém, ainda existe muita confusão a respeito do uso dos dons de elocução, e em especial ao de profecia e sua função. Há líderes permitindo que as igrejas que lideram sejam guiadas por supostos profetas. A Igreja de Jesus Cristo deve ser conduzida segundo as Escrituras, pois esta é a inerrante Palavra de Deus. A Bíblia Sagrada, a Profecia por excelência, deve ser o manual do líder cristão. Outros líderes, também erroneamente, não tomam decisão alguma sem antes consultar um “profeta” ou uma “profetisa”. Estes profetizam aquilo que as pessoas querem ouvir e não o que o Senhor realmente quer falar. Todavia, a Palavra de Deus alerta-nos a que não ouçamos a tais falsários (Jr 23.9-22). [Comentário: A função do profeta na igreja incluía o seguinte: (a) Proclamava e interpretava cheio do Espírito Santo, a Palavra de Deus, por chamada divina. Sua mensagem visava admoestar, exortar, animar, consolar e edificar (At 2.14-36; 3.12-26; 1Co 12.10; 14.3). (b) Devia exercer o dom de profecia (c) Às vezes, ele era vidente (cf. 1Cr 29.29), predizendo o futuro (At 11.28; 21.10,11). (d) Era dever do profeta do NT, assim como para o do AT, desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus (Lc 1.14-17). Por causa da sua mensagem de justiça, o profeta pode esperar ser rejeitado por muitos nas igrejas, em tempos de mornidão e apostasia. A mensagem do profeta atual não deve ser considerada infalível. Ela está sujeita ao julgamento da igreja, doutros profetas e da Palavra de Deus. A congregação tem o dever de discernir e julgar o conteúdo da mensagem profética, se ela é de Deus (1Co 14.29-33; 1Jo 4.1). A origem do dom de profecia na igreja é o Espírito Santo, com a finalidade de fortalecer a fé do crente, sua vida espiritual e sua resolução sincera de permanecer fiel a Cristo e aos seus ensinos. Profetizar não é pregar um sermão previamente preparado. Profetizar é transmitir palavras espontâneas sob o impulso do Espírito Santo, para a edificação do indivíduo ou da congregação. ‘Edificar’ (gr. oikodomeo) é fortalecer e promover a vida espiritual, a maturidade e o caráter santo dos crentes. O Espírito Santo é o autor dessa obra através dos dons espirituais, pelos quais os crentes são espiritualmente transformados mais e mais para que não se conformem com este mundo (Rm 12.2-8).]
SINOPSE DO TÓPICO (1)
O propósito do dom de profecia é edificar, exortar e consolar a Igreja (1Co 14.3).

II. VARIEDADE DE LÍNGUAS (1Co 12.10)

1. O que é o dom de variedades de línguas? De acordo com o teólogo pentecostal Thomas Hoover, o dom de línguas é “a habilidade de falar uma língua que o próprio falante não entende, para fins de louvor, oração ou transmissão de uma mensagem divina”. Segundo Stanley Horton, “alguns ensinam que, por estarem alistados em último lugar, estes dons são os de menor importância”. Ele acrescenta que tal “conclusão é insustentável”, pois as “cinco listas de dons encontradas no Novo Testamento colocam os dons em ordens diferentes”. O dom de variedades de línguas é tão importante para a igreja quanto os demais apresentados em 1 Coríntios 12. [Comentário: o dom de variedade de Línguas tornou-se um dos mais controversos, discutidos e debatidos na história da Igreja. Este Dom tornou-se particurlamente controverso em virtude da postura adotada pela Igreja de Corinto – postura de soberba e autossuficiência que foi assumida por muitas igrejas, numa tentativa ineficiente de apresentar crentes especiais, com mais autoridade e unção espiritual do que outros em virtude do manifestar ou não do dom de variedade de Línguas. Este dom é bíblico, é apresentado no Novo Testamento, e em 1 Co 12.20-30, Paulo exorta que não devemos extinguir a ação do Espírito Santo nem proibir o falar em línguas, todavia, nem todos são chamados para serem Apóstolos e Profetas, assim como nem todos foram chamados para o Falar em Línguas Estranhas. Dito isto, eis uma definição elucidativa: O dom de variedade de Línguas é a capacidade especial dada por Deus aos seus servos para edificação e fortalecimento pessoal. Capacidade de comunhão e intimidade com Deus que gere frutos que permaneçam. É um Dom de cunho pessoal – subjetivo, que terá sua confirmação no testemunho externo. O Pr Ciro Sanches Zibordi escreve em seu Blog o seguinte: “No contexto dos dons espirituais, falar noutras línguas é uma manifestação do Espírito; portanto, elas não são aprendidas, mas vêm de modo sobrenatural, sendo estranhas, desconhecidas, aos que as pronunciam. A promessa do batismo com o Espírito, com a evidência de falar noutras línguas, é mencionada nos dois Testamentos (Is 28.11,12; 44.3; Jl 2.28,29 com At 2.14-17; Mt 3.11; Lc 24.49; At 1.8). E o cumprimento dessa promessa começou no dia de Pentecostes (At 2.1-4). Há relatos históricos de que tal evidência ocorreu nas vidas dos crentes da Igreja Primitiva (At 4.31; 8.15-17; 10.44-48; 19.1-7), bem como nas de outros salvos, ao longo da História. A promessa do revestimento de poder, com a evidência de falar noutras línguas, é para hoje (At 2.39; 11.15; Hb 13.8), haja vista a “dispensação do Espírito” estar em curso (2 Co 3.8) http://cirozibordi.blogspot.com.br/2014/04/os-dons-espirituais-luz-das-escrituras-4.html. Um melhor entendimento seria: O dom de línguas é o poder de falar sobrenaturalmente em uma língua nunca aprendida por quem fala, sendo essa língua feita inteligível a alguns poucos ouvintes por meio do dom igualmente sobrenatural de interpretação”. Parece duas classes de mensagens em línguas: primeira louvor em êxtase dirigido a Deus somente, que também definimos como “línguas privadas” (1Co 14.2); segunda, uma mensagem definida para a igreja (1Co 14.5) a qual definimos como “línguas públicas”. A primeira não há acompanhamento de qualquer tipo de interpretação. O texto bíblico que melhor descreve isso é 1Co 14.28, onde Paulo diz que as línguas, desacompanhadas de interpretação, não devem ser usadas nas igrejas; antes, a pessoa dotada do dom de línguas deveria “falar consigo mesma e com Deus” (prova disto em At 2.4); a outra não é para um restrito grupo de irmãos escolhidos para um exclusivo serviço (1Co 12.30)]
2. Qual é a finalidade do dom de variedade de línguas? O primeiro propósito é a edificação da vida espiritual do crente (1Co 14.4). As línguas, ao contrário da profecia, não edificam ou exortam a igreja. Elas são para a devoção espiritual do crente que recebe este dom. À medida que o servo de Deus fala em línguas estranhas vai sendo também edificado, pois o Espírito Santo o toca e renova diretamente (1Co 14.2). [Comentário: Como já afirmado acima, o dom de línguas visa a edificação do crente; note, ainda, o seguinte: elas são a evidência inicial do batismo com o Espírito Santo (At 2.1-8; 10.44-46; 19.6; 9.18; 1 Co 14.18); elas edificam o crente (1 Co 14.4); elas são dadas pelo Espírito ao crente a fim de capacitá-lo a orar em espírito — ou “pelo Espírito [gr. pneumati]” (1 Co 14.2,14-16; Ef 6.18; Rm 8.26), e elas são dadas pelo Consolador como uma mensagem profética (dom de variedade de línguas), em conexão com o dom de interpretação das línguas. O crente, ao receber momentaneamente a variedade de línguas, dirige-se à igreja (1 Co 12.29,30), mas sua mensagem precisa de interpretação (1 Co 14.5,13,27,28).]
3. Atualidade do dom. É preciso deixar claro que a variedade de línguas não é um fenômeno exclusivo do período apostólico. O Senhor continua abençoando os crentes com este dom e cremos que assim o fará até a sua vinda. No Dia de Pentecostes, todos os crentes reunidos no cenáculo foram batizados com o Espírito Santo e falaram noutras línguas pelo Espírito (At 1.4,5; 2.1-4). É um dom tão útil à vida pessoal do crente em nossos dias quanto o foi nos dias da igreja primitiva. [Comentário: O batismo com o Espírito Santo é uma bênção na vida do crente. Esta dádiva divina é subsequente a experiência da salvação. Todavia, o batismo com o Espírito Santo não pode ser confundido com o novo nascimento, regeneração ou a santificação. Uma pessoa pode ser regenerada, justificada e santificada e ainda não ter recebido o revestimento de poder. O falar em línguas — tanto conhecidas como desconhecidas — quando provenientes do Espírito Santo, edificam o crente, a igreja e servem como sinal para os descrentes. A atualidade dessas manifestações é visível na vida de milhares de servos de Deus na experiência bíblica, durante a história da igreja e nos dias atuais, pois, como disse o apóstolo Pedro, “a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39). O batismo com o Espírito Santo, com evidência de falar em línguas, não é uma experiência exclusiva dos dias apostólicos, como pregam os cessacionistas. Tal bênção não se restringe a Atos 2. Nos Estados Unidos, em reação ao avanço dos dons espirituais entre as igrejas e líderes de igrejas tradicionais, sobretudo reformadas, o pastor reformado John MacArthur realizou uma conferência em sua igreja Comunidade da Graça, de Sun Valley, intitulada Strange Fire (“Fogo estranho”), cujo foco foi atacar, como um todo, colocando juntos no mesmo saco, os movimentos pentecostal e carismático (nos EUA eles chamam neopentecostais e renovados de “carismáticos”) como um mal para a igreja no mundo, isto é, a crença de que os dons espirituais cessaram, tendo se restringido apenas aos dias apostólicos. (...) Em entrevista ao The Christian Post, MacArthur chegou a ignorar também as manifestações dos dons espirituais após o período apostólico e ainda citou o nome de pentecostais que caíram em pecado (Aimee Semple McPherson, Jimmy Swaggart e Jim Bakker) e de neopentecostais que pregam heresias (Kenneth Copeland e Kenneth Hagin) para tentar desacreditar o pentecostalismo. MacArthur deveria lembrar de pentecostais como Thomas Zimmerman, Raymond Carlson, Stanley Horton, Anthony D. Palma, Willian Menzies, David Wilkerson, Roger Stronstad, Myer Pearlman, George Wood e muitos outros de seus compatriotas. O que ele acharia se alguém cometesse o mesmo pecado de tomar todos os reformados por nomes dentre eles que os constrangem pelo seu ensino herético ou péssimo comportamento? Seria correto? Seria profundamente desonesto. Ademais além de não haver nenhum texto bíblico que diga que os dons espirituais não são mais para os nossos dias, a história do cristianismo durante os séculos está repleta de exemplos da continuidade dos dons na Igreja. (...) A contemporaneidade dos dons espirituais foi definida, pós-período apostólico, por exemplo, por Justino Mártir (100-165), Irineu (115-202), Teófilo de Antioquia (120-186), Tertuliano (160-220), Novaciano (200-258), Gregório Taumaturgo (213-270) e Hilário de Poitiers (300-368), mas infelizmente, foi renegada pela maioria dos Pais da Igreja do terceiro século em diante como reação aos desvios Montanistas. Apesar disso, há registros da manifestação dos dons espirituais durante a Alta Idade Média e, depois, entre os valdenses, nos séculos 12 e 15; os anabatistas, no século 16; os quacres e pietistas, no século 17; na França, entre os chamados “calvinistas das cavernas”, no século 18; na Finlândia, também no século 18; além de entre os Morávios, na República Tcheca, na mesma época. Nos séculos 18 e 19, há ainda registros na Inglaterra, Rússia, EUA, Indonésia, Escócia, Austrália, Brasil (30 anos antes da chegada de Gunnar Vingren e Daniel Berg), Armênia, Alemanha, África e Noruega, dentre outros. A atualidade de todos os dons espirituais, inclusive a glossolalia, foi clara para John Wesley (1703-1791), que a defendeu em carta ao pastor Conyers Midddleton (The Works of John Wesley, volume 10, pp. 54 a 56); foi clara para o célebre batista inglês F. B. Meyer (1847-1929), sobre o qual Spurgeon disse certa vez: “Ele prega como um homem que viu Deus face a face”; e para o pastor R. B. Swan, sua esposa e membros de sua igreja em Rhode Island, EUA, 1875, que receberam, segundo depoimento de Swan, a Glossolalia. E o que dizer dos relatos e/ou experiências próprias de glossolalia registrados nos séculos 18 e 19 por Thomas Walsh, William Doughty, William Arthur, Horace Bushnell, V. P. Simmnos, J. C. Aroolapen e tantos outros? (1).]
SINOPSE DO TÓPICO (2)
O dom de línguas é tão importante para a igreja quanto os demais apresentados em 1 Coríntios 12.

III. INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1Co 12.10)

1. Definição do dom. Thomas Hoover ensina que a interpretação das línguas é “a habilidade de interpretar, no próprio vernáculo, aquilo que foi pronunciado em línguas”. Na igreja de Corinto havia certa desordem no culto com relação aos dons espirituais, por isso, Paulo os advertiu dizendo: “E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus” (1Co 14.27,28). [Comentário: Assim escreve Donald Gee: o propósito do dom de interpretação é tornar inteligíveis as expressões do êxtase inspiradas pelo Espírito que se pronunciaram em uma língua desconhecida da grande maioria presente, repetindo-se claramente na língua comum do povo congregado. É uma operação puramente espiritual. O mesmo Espírito que inspirou o falar em outras línguas, pelo qual as palavras pronunciadas procedem do espírito e não do intelecto, pode inspirar também a sua interpretação. A interpretação é, portanto, inspirada, extática e espontânea. Assim como o falar em línguas não é concebido na mente, da mesma maneira, a interpretação emana do espírito antes que do intelecto do homem. Nota-se que as línguas em conjunto com a interpretação tomam o mesmo valor de profecia (1Co 14.5). Porque, então, não nos contentarmos com a profecia? Porque as línguas são um “sinal” para os incrédulos (1Co 14.22). Pelo fato de haver interpretação das línguas é que declaramos anteriormente que tais se referem a “línguas públicas”, uma vez que são reveladas através de um dom específico de interpretação. (...)Michael Green diz: “Embora alguns homens sejam dota dos do dom da interpretação, embora eles mesmo não falem em línguas, isso é incomum; na maior parte dos casos, aqueles que já possuem o dom de línguas é que também recebem o dom de Interpretação de Línguas”. Isto significa que algumas pessoas apresentam alguma mensagem pública em línguas e, em seguida, outro irmão também dotado do mesmo dom interpreta, sendo também possível o mesmo que falou interpretar, o que requer dos ouvintes um pouco mais de cuidado e discernimento para não se deixarem enganar. (2).]
2. Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia? Embora haja semelhança são dons distintos. O dom de interpretação de línguas necessita de outra pessoa, também capacitada pelo Espírito Santo, para que interprete a mensagem e a igreja seja edificada. Do contrário, os crentes ficarão sem entender nada. Já no caso da profecia não existe a necessidade de um intérprete. Estêvam Ângelo de Souza definiu bem essa questão quando disse que “não haverá interpretação se não houver quem fale em línguas estranhas, ao passo que a profecia não depende de outro dom”. [Comentário: Entendo que para o dom de interpretação de línguas, como já vimos, é preciso que o crente também possua o dom de línguas, enquanto que, o dom de profecia não necessariamente. Pela leitura de textos Neo-Testamentários, entendemos que qualquer crente salvo pode ter o dom de profecia na nova dispensação (1Co 14.24). Independe de idade, sexo, status social e posição na igreja (At 2.17,18), tal como vemos nas quatro filhas de Filipe "que profetizavam" (At 21.9). O dom de profecia, aqui abordado, é uma manifestação momentânea e sobrenatural do Espírito Santo, como um dos dons espirituais prometidos, e não um ministério. O maior valor da profecia é que ela, sendo de Deus, ao contrário das línguas estranhas (quando não têm a interpretação), uma vez proferida, exorta, edifica e consola a coletividade e não unicamente o que profetiza (1 Co 14.3-5).]
SINOPSE DO TÓPICO (3)
O dom de línguas é tão importante para a igreja quanto os demais apresentados em 1 Coríntios 12..