segunda-feira, 11 de junho de 2012

– Abençoado Dia do Pastor.

Dia do Pastor – A ressaca do Pastor
http://estudos.gospelmais.com.br/dia-do-pastor-a-ressaca-do-pastor.html
... Folhava, vez por outra, a Bíblia na busca de uma luz, de um consolo.
Deparou então com um versículo: “Quando eu digo: Resvalou-me o pé, a tua benignidade, Senhor, me sustém. Nos muitos cuidados que dentro em mim se multiplicam, as tuas consolações me alegram a alma.” (Sl 94.18,19) Ele procurou compreender que consolação era essa. Notou que toda a força do consolo está na graça de Cristo. O perdão nos consola. Nosso consolo não está em nossas obras, realizações ou nosso poder. Lembrou-se como muitos servos de Deus se queixaram amargamente de suas fraquezas e como todos desejavam a completa libertação e ansiavam pelo dia no qual estariam livres
de sua natureza pecaminosa. Compreende melhor a palavra: “A minha graça te basta.” Importa confiar na palavra da graça. Enquanto estamos na carne, precisamos lutar. Também os dias de nosso ministério são “canseira e enfado”. Não compreendemos os caminhos de Deus, mas sabemos que Deus nos dirige sabiamente. Compreendeu que tudo é graça, também na vida santificada. E que a vida santificada não se mede por nossas realizações, por nossa satisfação ou vitórias, que julgamos ter alcançado, mas está firmada na graça de Cristo. E a certeza do perdão não advém de nossas experiências, mas do evangelho e dos sacramentos. Oh! Maravilhosa graça.

Lembrou-se então do hino: “Eu sei que Deus é sabedor das minhas faltas, meu temor, mas pronto está a me valer, de todo o mal me proteger.” (HL 414, recitado conforme uma tradução antiga) Cristo que há pouco lhe parecia bem distante, estava novamente bem presente. Que consolo.
Se Cristo muitas vezes desaparece de diante de nós e parece ocultar-se, ele o faz unicamente para nos manter humildes, para nos guardar do orgulho, levar-nos ao arrependimento, fazer-nos ver que tudo é graça, sem nenhum merecimento ou dignidade de nossa parte. Somo mendigo, disse Lutero, falando em fraqueza a fracos mendigos da riqueza que nos é confiada por Cristo, que nos alegra. Este reconhecimento é obra do Espírito Santo. O Espírito Santo glorifica Cristo em nossos corações. Reconhecer a graça de Cristo, alegrar-se na graça de Cristo é estar cheio do Espírito Santo.
Ele compreendeu também que, mesmo sendo nosso dever buscar crescer sempre na fé e na vida santificada, o grau de fé difere de pessoa para pessoa. O grau de fé pertence às coisas a respeito das quais pedimos: “Seja feita a tua vontade.” Em seus caminhos insondáveis, Deus concede medida diferente de fé. E nosso consolo, nossa alegria não está no grau de fé, no grau de nossa vida santificada, no número de realizações e vitórias que
julgamos ter obtido, mas unicamente na graça de Cristo. E para evitar que nos envaideçamos, Deus, por vezes, oculta sua graça de nós. Então caímos em profunda tristeza e desespero. Reconhecemos nossa pecaminosidade e nulidade, para voltar arrependidos à graça e nos alegrar nela...


Que privilégio ser pastor. Poder descansar cada dia em Cristo. A ele levamos nossas preocupações, fracassos e ansiedades. Ele nos dá descanso.
– Abençoado Dia do Pastor.
São Leopoldo, 09/06/2008
Horst R. Kuchenbecker
Fonte: IEADV Serrana

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