Segunda | Nm 12.6 | A comunicação de DEUS com seus profetas |
Terça | Dt 13.5 | O falso profeta era castigado |
Quarta | Dt 18.22 | O profeta era testado |
Quinta | Dt 18.15 | Como o grande profeta foi anunciado |
Sexta | Dt 34.10-12 | A comunicação de DEUS com o maior profeta do AT |
Sábado | 1 Sm 3.19,20 | O profeta de DEUS era confirmado e honrado |
28.1 HANANIAS... O PROFETA. Hananias, que se opunha à mensagem de julgamento pregada por Jeremias, era um falso profeta que predizia a queda de Babilônia e a volta dos exilados e dos tesouros do templo, dentro de dois anos. Os falsos líderes religiosos constantemente anunciam que as bênçãos de DEUS são incondicionais e que não dependem de arrependimento, nem de um santo viver. Uma mensagem desse tipo sempre goza de popularidade.
28.6-9 DISSE, POIS, JEREMIAS... AMÉM! O Amém! de Jeremias demonstra que ele, também, desejava a volta dos cativos, mas a sua mensagem profética era primeiramente de julgamento da nação. O decorrer do tempo provaria que Hananias era falso profeta, e que Jeremias era profeta legítimo. Aqui, Jeremias não enunciou nova profecia; antes, referiu-se à Palavra de DEUS entregue por profetas anteriores (tais como Isaías).
28.13-17 VAI E FALA A HANANIAS. Hananias enganava o povo, fazendo-o crer em mentiras. Portanto, Jeremias recebeu uma palavra do Senhor com a predição da morte de
Hananias. Dentro de dois meses, morreu o falso profeta, confirmando, assim, a profecia de Jeremias. O castigo da apostasia e da falsa profecia é pesado.
Is 6.8,9 “Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós?disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim
. Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.”
(1) Os profetas do AT eram homens de DEUS que, espiritualmente, achavam-se muito acima de seus contemporâneos. Nenhuma categoria, em toda a literatura, apresenta um quadro mais dramático do que os profetas do AT. Os sacerdotes, juízes, reis, conselheiros e os salmistas, tinham cada um, lugar distintivo na história de Israel, mas nenhum deles, logrou alcançar a estatura dos profetas, nem chegou a exercer tanta influência na história da redenção. (2) Os profetas exerceram considerável influência sobre a composição do AT. Tal fato fica evidente na divisão tríplice da Bíblia hebraica: a Torá, os Profetas e os Escritos (cf. Lc 24.44). A categoria dos profetas inclui seis livros históricos, compostos sob a perspectiva profética: Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis. É provável que os autores desses livros fossem profetas. Em segundo lugar, há dezessete livros proféticos específicos (Isaías até Malaquias). Finalmente, Moisés, autor dos cinco primeiros livros da Bíblia (a Torá), era profeta (Dt 18.15). Sendo assim, dois terços do AT, no mínimo, foram escritos por profetas.
(3) Estilo de vida característico. Os profetas, na sua maioria, abandonaram as atividades corriqueiras da vida a fim de viverem exclusivamente para DEUS. Protestavam intensamente contra a idolatria, a imoralidade e iniqüidades cometidas pelo povo, bem como a corrupção praticada pelos reis e sacerdotes. Suas atividades visavam mudanças santas e justas em Israel. Suas investidas eram sempre em favor do reino de DEUS e de sua justiça. Lutavam pelo cumprimento da vontade divina, sem levar em conta os riscos pessoais.
Ao mesmo tempo, o profeta verdadeiro era reconhecido como homem de DEUS, não havendo, pois, como ignorar o seu caráter e a sua mensagem.
A MENSAGEM DOS PROFETAS DO ANTIGO TESTAMENTO.
A mensagem dos profetas enfatiza três temas principais: (1) A natureza de DEUS. (a) Declaravam ser DEUS o Criador e Soberano onipotente do universo (e.g., 40.28), e o Senhor da história, pois leva os eventos a servirem aos seus supremos propósitos de salvação e juízo (cf. Is 44.28; 45.1; Am 5.27; Hc 1.6). (b) Enfatizavam que DEUS é santo reto e justo, e não pode tolerar o pecado, iniqüidade e injustiça. Mas a sua santidade é temperada pela misericórdia. Ele é paciente e tardio em manifestar a sua ira. Sendo DEUS santo, em sua natureza, requer que seu povo seja consagrado e santo ao SENHOR (Zc 14.20; cf. Is 29.22-24; Jr 2.3). Como o DEUS que faz concerto, que entrou num relacionamento exclusivo com Israel, requer que seu povo obedeça aos seus mandamentos, como parte de um compromisso de relacionamento mútuo. (2) O pecado e o arrependimento. Os profetas do AT compartilhavam da tristeza de DEUS diante da contínua desobediência, infidelidade, idolatria e imoralidade de seu povo segundo o concerto. E falavam palavras severas de justo juízo contra os transgressores. A mensagem dos profetas era
idêntica a de João Batista e de CRISTO: “arrependei-vos, senão igualmente perecereis”. Prediziam juízos catastróficos, tal como a destruição de Samaria, pela Assíria (e.g. Os 5.8-12; 9.3-7; 10.6-15), e a de Jerusalém por Babilônia (e.g., Jr 19.7-15; 32.28-36; Ez 5.5-12; 21.2, 24-27). (3) Predição e esperança messiânica. (a) Embora o povo tenha sido globalmente infiel a DEUS e aos seus votos, segundo o concerto, os profetas jamais deixaram de enunciar-lhe mensagens de esperança. Sabiam que DEUS cumpriria os ditames do concerto e as promessas feitas a Abraão através de um remanescente fiel No fim, viria o Messias, e através dEle, DEUS haveria de ofertar a salvação a todos os povos. (b) Os profetas colocavam-se entre o colapso espiritual de sua geração e a esperança da era messiânica. Eles tinham de falar a palavra de DEUS a um povo obstinado, que, inexoravelmente rejeitavam a sua mensagem (cf. Is 6.9-13). Os profetas eram tanto defensores do antigo concerto, quanto precursores do novo. Viviam no presente, mas com a alma voltada para o futuro.
OS FALSOS PROFETAS.
Há numerosas referências no AT aos falsos profetas. Por exemplo: quatrocentos falsos profetas foram reunidos pelo rei Acabe (2Cr 18.4-7); um espírito mentiroso achava-se na boca deles (2Cr 18.18-22). Segundo o AT, o profeta era considerado falso:
(1) se desviasse as pessoas do DEUS verdadeiro para alguma forma de idolatria (Dt 13.1-5);
(2) se praticasse adivinhação, astrologia, feitiçaria, bruxaria e coisas semelhantes (ver Dt 18.10,11);
(3) se suas profecias contrariassem as Escrituras (Dt 13.1-5);
(4) se não denunciasse os pecados do povo (Jr 23.9-18); ou
(5) se predissesse coisas específicas que não cumprissem (Dt 18.20-22).
Note que os profetas, do novo concerto não falavam de modo irrevogável e infalível como os profetas do AT, que eram a voz primacial de DEUS no que dizia respeito a Israel. No NT, o profeta é apenas um dos cinco dons ministeriais da igreja.
Os profetas no NT tinham limitações que os profetas do AT desconheciam (cf. 1Co 14.29-33), por causa da natureza multifacetada e interdependente do ministério nos tempos do NT.
FALSOS MESTRES
Mc 13.22: “Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos”;.
DESCRIÇÃO.
O crente da atualidade precisa estar informado de que pode haver, nas igrejas, diversos obreiros corrompidos e distanciados da verdade, como os mestres da lei de DEUS, nos dias de JESUS (Mt 24.11,24). JESUS adverte, aqui, que nem toda pessoa que professa a CRISTO é um crente verdadeiro e que, hoje, nem todo escritor evangélico, missionário, pastor, evangelista, professor, diácono e outros obreiros são aquilo que dizem ser.
(1) Esses obreiros “exteriormente pareceis justos aos homens” (Mt 23.28). Aparecem “vestidos como ovelhas” (Mt 7.15). Podem até ter uma mensagem firmemente baseada na Palavra de DEUS e expor altos padrões de retidão. Podem parecer sinceramente empenhados na obra de DEUS e no seu reino, demonstrar grande interesse pela salvação dos perdidos e professar amor a todas as pessoas. Parecerão ser grandes ministros de DEUS, líderes espirituais de renome, ungidos pelo ESPÍRITO SANTO. Poderão realizar milagres, ter grande sucesso e multidões de seguidores (ver Mt 7.21-23 notas; 24.11,24; 2Co 11.13-15).
(2) Todavia, esses homens são semelhantes aos falsos profetas dos tempos antigos (ver Dt 13.3; 1Rs 18.40; Ne 6.12; Jr 14.14; Os 4.15), e aos fariseus do NT. Longe das multidões, na sua vida em particular, os fariseus entregavam-se à “rapina e de iniqüidade” (Mt 23.25), “cheios de ossos de mortos e de toda imundícia” (Mt 23.27), “cheios de hipocrisia e de iniqüidade” (Mt 23.28). Sua vida na intimidade é marcada por cobiça carnal, imoralidade, adultério, ganância e satisfação dos seus desejos egoístas.
(3) De duas maneiras, esses impostores conseguem uma posição de influência na igreja. (a) Alguns falsos mestres e pregadores iniciam seu ministério com sinceridade, veracidade, pureza e genuína fé em CRISTO. Mais tarde, por causa do seu orgulho e desejos imorais, sua dedicação pessoal e amor a CRISTO desaparecem lentamente. Em decorrência disso, apartam-se do reino de DEUS (1Co 6.9,10; Gl 5.19-21; Ef 5.5,6) e se tornam instrumentos de Satanás, disfarçados em ministros da justiça (ver 2Co 11.15). (b) Outros falsos mestres e pregadores nunca foram crentes verdadeiros. A serviço de Satanás, eles estão na igreja desde o início de suas atividades (Mt 13.24-28,36-43). Satanás tira partido da sua habilidade e influência e promove o seu sucesso. A estratégia do inimigo é colocá-los em posições de influência para minarem a autêntica obra de CRISTO. Se forem descobertos ou desmascarados, Satanás sabe que grandes danos ao evangelho advirão disso e que o nome de CRISTO será menosprezado publicamente.
A PROVA.
Quatorze vezes nos Evangelhos, JESUS advertiu os discípulos a se precaverem dos líderes enganadores (Mt 7.15; 16.6,11; 24.4,24; Mc 4.24; 8.15; 12.38-40; 13.5; Lc 12.1; 17.23; 20.46; 21.8). Noutros lugares, o crente é exortado a pôr à prova mestres, pregadores e dirigentes da igreja (1Ts 5.21; 1 Jo 4.1). Seguem-se os passos para testar falsos mestres ou falsos profetas:
(1) Discernir o caráter da pessoa. Ela tem uma vida de oração perseverante e manifesta uma devoção sincera e pura a DEUS? Manifesta o fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22,23), ama os pecadores (Jo 3.16), detesta o mal e ama a justiça (Hb 1.9) e fala contra o pecado (Mt 23; Lc 3.18-20)?
(2) Discernir os motivos da pessoa. O líder cristão verdadeiro procurará fazer quatro coisas: (a) honrar a CRISTO (2Co 8.23; Fp 1.20); (b) conduzir a igreja à santificação (At 26.18; 1Co 6.18; 2Co 6.16-18); (c) salvar os perdidos (1Co 9.19-22); e (d) proclamar e defender o evangelho de CRISTO e dos seus apóstolos (ver Fp 1.16; Jd 3).
(3) Observar os frutos da vida e da mensagem da pessoa. Os frutos dos falsos pregadores comumente consistem em seguidores que não obedecem a toda a Palavra de DEUS (ver Mt 7.16).
(4) Discernir até que ponto a pessoa se baseia nas Escrituras. Este é um ponto fundamental. Ela crê e ensina que os escritos originais do AT e do NT são plenamente inspirados por DEUS, e que devemos observar todos os seus ensinos (ver 2Jo 9-11)? Caso contrário, podemos estar certos de que tal pessoa e sua mensagem não provêm de DEUS.
(5) Finalmente, verifique a integridade da pessoa quanto ao dinheiro do Senhor. Ela recusa grandes somas para si mesma, administra todos os assuntos financeiros com integridade e responsabilidade, e procura realizar a obra de DEUS conforme os padrões do NT para obreiros cristãos? (1Tm 3.3; 6.9,10).
Apesar de tudo que o crente fiel venha a fazer para avaliar a vida e o trabalho de tais pessoas, não deixará de haver falsos mestres nas igrejas, os quais, com a ajuda de Satanás, ocultam-se até que DEUS os desmascare e revele aquilo que realmente são.
JESUS é "O profeta"
Lc 4,24-27 pressupõe que JESUS se considera profeta. O dito do v. 24 lê-se, sob formas um pouco diferentes nos quatro Evangelhos: nos relatos paralelos do episódio da sinagoga de Nazaré (Mc 6,4; Mt 13,57) e em Jo 4-44. Lucas ilustra-o com os exemplos de Elias e Eliseu (Lc 4,25-27). Igualmente de maneira indireta, JESUS volta a declarar-se profeta em Lc 13,33.
Dt 18:18, "Suscitar-lhes-ei um profeta do meio dos seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e lhes falará tudo o eu lhes ordenar."
Mt 21:11 E as multidões clamavam: "Este é o profeta JESUS, de Nazaré da Galiléia."
a) O que o povo pensava a respeito de JESUS?
Mateus 16, 13-14: “Tendo chegado à região de Cesaréia de Filipe, JESUS perguntou aos discípulos: Quem dizem por ai as pessoas que é o filho do homem?” Responderam: “Umas dizem que é João Batista, outras que é Elias, outras enfim, que é Jeremias ou alguns dos profetas”.
Mateus 26, 67-68: “Então, cuspiram no seu rosto e cobriram-no de socos. Outros lhe davam bordoadas. E lhe diziam: "Mostra que és profeta, ó CRISTO, advinha quem foi que te bateu? "
João 7, 40-41: “Muitos daquela gente que tinham ouvido essas palavras de JESUS afirmavam: "Verdadeiramente ele é o profeta”.
João 9, 17: “Perguntaram ainda ao cego: "Qual é a tua opinião a respeito de quem abriu os olhos?" Respondeu: "É um profeta".
b) O que os discípulos pensavam a respeito de JESUS?
Lucas 24, 19 “JESUS de Nazaré foi um profeta, poderoso em obras e palavras diante de DEUS e do povo".
Atos 2, 22: “Homens de Israel, escutai o que digo: "JESUS de Nazaré foi o homem credenciado por DEUS junto a nós com poderes extraordinários, milagres e prodígios. Bem sabeis as coisas que DEUS realizou através dele no meio de vós. "
c) O que dizia JESUS a respeito de si mesmo?
Lucas 13, 33: “Entretanto devo continuar meu caminho hoje, amanhã e no dia seguinte, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém".
João 8, 40: “Procurais tirar-me a vida a mim que sou homem, que vos digo a verdade que de DEUS ouvi".
Marcos 6, 4-5: “Mas JESUS lhes dizia:" Um profeta só deixa de ser honrado em sua pátria, em sua casa e entre seus parentes. E não podia ali fazer milagre algum".(Argumento que utilizou para justificar porque Ele não conseguia fazer milagres em Nazaré).
Observamos, assim, que o povo e os seus discípulos acreditavam que JESUS era um profeta, o que foi confirmado pelo próprio JESUS.
No Novo Testamento existem profetas?
Claro que sim (1- Apóstolos, 2- Profetas, 3- Evangelistas, 4- Pastores, 5- Mestres - Ef 4.11