quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Existe um mundo espiritual que, embora não possamos ver, tem influência poderosa sobre o mundo físico. A Bíblia faz referência a anjos e a demônios, seres espirituais que agem na terra. Antes da conversão, o homem é escravizado pelas forças do mal, Ef 2: 2-3, mas não tem consciência disso. A partir do momento em que se entrega a Cristo, o crente se envolve numa intensa batalha espiritual. O príncipe do império das trevas, de onde fomos libertos, não se dá por vencido. (Os que forem espirituais entenderão perfeitamente isso e os que não forem nada irão entender e os céticos muito menos ainda)...



A luta contra
as potestades do mal
Efésios 6: 10-20

Existe um mundo espiritual que, embora
não possamos ver, tem influência poderosa
sobre o mundo físico. A Bíblia faz referência a anjos
e a demônios, seres espirituais que agem na terra.
Antes da conversão, o homem é escravizado
pelas forças do mal, Ef 2: 2-3, mas não tem consciência disso. A partir do momento
em que se entrega a Cristo, o crente se envolve
numa intensa batalha espiritual.  O príncipe
do império das trevas, de onde fomos libertos,
não se dá por vencido.


E daí? Vamos ignorar essas verdades ou vamos enfrentar esta batalha? Que armas temos à nossa disposição?
Isso é o que verá neste estudo.
 

I. POR QUE NÃO DEVEMOS IGNORAR A BATALHA ESPIRITUAL
 


a) A Bíblia dá muita ênfase ao assunto. Segundo as Escrituras, existe uma contínua e intensa batalha entre a luz e as trevas, entre Cristo e Satanás, entre a Igreja e o inferno, 1Pe 5: 8, 9. Há uma verdadeira riqueza de textos bíblicos que falam acerca do assunto, mostrando como os espíritos das trevas trouxeram intenso sofrimento às pessoas:

  • Satanás transtornou a vida de Jó, Jó 1: 12-19;
  • Jesus foi tentado pelo diabo, no deserto,
    Mt. 4: 1-11;
  • Nos Evangelhos, relatos sobre a ação do diabo impressionam: o gadareno, possuído por legiões de demônios, Mc 5: 1-20; o jovem que era jogado na água e no fogo, Mc 9: 14-22; Maria Madalena, liberta de sete demônios, Lc 8: 2; espíritos de enfermidade, Lc. 13: 11-13;
  • Ananias e Safira foram enganados por Satanás para que mentissem ao apóstolo Pedro, At 5: 11-13.
Para ludibriar o homem, Satanás se transforma até em anjo de luz e seus ministros são capazes de se mascararem  como ministros de justiça, 2Co 11: 13-15.
b) O contexto cultural e religioso do país em que vivemos é outra forte razão para não ignorarmos a batalha espiritual. O Brasil é considerado hoje o maior país espírita do mundo, com aproximadamente 5.500 centros espalhados pelo território nacional. Deve haver um despertar do cristão para a realidade da batalha espiritual e, assim, preparar-se para vencê-la.
 

II. COMO DESFAZER AS ESTRATÉGIAS DO INIMIGO

1. Conhecer o inimigo.  Paulo, em Efésios 6: 12, fala de uma hierarquia no reino das trevas. Principados são os chefes ou os líderes da maldade; os dominadores são espíritos malignos; as potestades são os que têm poder para governar. Todos promovem males na terra.
a) Estes principados, dominadores e potestades do mal procuram levar o homem à desobediência, à insubmissão. Tornam as pessoas irreverentes e insubordinadas quanto ao seu comportamento, Ef 2: 2.
b) Estes espíritos malignos atuam também como agitadores da consciência humana, fazendo com que sentimentos de culpa sejam mais intensos, Zc 3: 1-5.
Os seres invisíveis da maldade são acusadores. Vemos claro exemplo em Jó 1: 1-12 quando o diabo fica questionando a respeito da integridade e justiça de Jó. A busca exagerada, detalhista e obcecada de “justiça” é também diabólica. Tenhamos cuidado com o exagero legalista.
 
2. Conhecer e tomar posse das armas celestiais, 2Co 10: 4-5. As armas da nossa guerra são ofensivas e defensivas, 2Co 6: 7. Vejamos:

III. ARMAS DEFENSIVAS, Ef 6: 13-18. 
O Nome de Jesus. Fp 2: 9-10. É a arma mais poderosa contra o inimigo. Ele tem autoridade sobre os seres angelicais, sobre os homens e sobre os demônios. Jesus está acima de todo principado, e potestade, e poder e domínio, Efésios 1: 20-22.
A oração. Ef. 6: 18. Esta é a arma que nos coloca em contato direto com o mundo espiritual. A oração nos fortalece, nos capacita para conquistarmos todo o território que o diabo invadiu. Veja Marcos 3: 23-29.
O Senhor equipou Sua Igreja com uma armadura sobrenatural para que ela exerça domínio sobre o reino da maldade e resista às suas forças, a fim de sair da guerra sã e salva.
O capacete, v. 17. Paulo faz esta peça representar a salvação, possivelmente referindo-se a Isaías 59: 17. A salvação protege o homem em Cristo de ser desintegrado sob os efeitos condenadores do pecado.
O cinto da verdade - v. 14. A verdade é Jesus. O cristão deverá estar inteiramente ligado a Ele numa comunhão perfeita, Jo 15: 2-7. Esta armadura significa que o cristão se reveste do Senhor Jesus, assumindo a natureza moral de Cristo, Rm 8: 29.
A couraça da justiça - v. 14. O crente está revestido da justiça de Deus, Rm. 3: 21 e 5: 1. Sua culpa foi lançada na cruz de Cristo, Rm 13: 12-14 e Ef 4: 24.

Pés calçados com a preparação do evangelho da paz, v. 15. Significa o estabelecimento de um alicerce espiritual firme. Assim calçados, com prontidão e disposição, aparecem os pés daqueles que cruzam desertos e terrenos montanhosos, levando as boas novas da paz, Is 52: 7-9.
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Fonte: Revista de Estudos Bíblicos AleluiaDireitos autorais Este estudo pode ser reproduzido
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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 7. pag. 206-207; 214-217. III - INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1 Co 12.10) E alguns outros DONS Espirituais que todos podemos receber... E vídeo sobre os Frutos...

 Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 7. pag. 206-207; 214-217.
III - INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1 Co 12.10)
1. Definição do dom.
Já vimos que o dom de línguas propicia mensagens de edificação para quem o possui e que, para a edificação da igreja, necessita de interpretação. E isso é possível, através do dom de interpretação de línguas. Essa concomitância, entre os dois dons não havia no Antigo Testamento.
1. O QUE É O DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS
O pastor Antônio Gilberto ensina que “É um dom de manifestação de mensagem verbal, sobrenatural, pelo Espírito Santo. Não se trata de “tradução de línguas”, mas de “interpretação de línguas”.13 O dom de línguas prescinde do dom de interpretação de línguas, para que seja útil para a edificação da igreja. Paulo deu precioso ensino à igreja de Corinto sobre o uso dos dons. Ao que parece, o dom de línguas era muito usado, mas sem o necessário equilíbrio espiritual e emocional.
Esse dom deve andar lado a lado com o dom de línguas, no seio da igreja cristã. São “dons geminados”. Gordon Chown diz que “A interpretação é tão milagrosa quanto a própria Língua — e isto quer dizer que quem possui o Dom de Línguas não vai procurar decifrá-la com a mente, mas sim, pede e recebe a Interpretação da mesma fonte divina de onde surgiu a Língua”.14 Isso não quer dizer que o dom de interpretação de línguas é outro tipo de dom de profecia.
A profecia é autossuficiente em sua ação para quem a ouve. O dom de interpretação de línguas depende da mensagem em línguas, para que tenha eficácia.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 68.
Interpretação das línguas
    O dom de interpretação de línguas é o único cuja existência ou função depende de outro dom - a variedade de línguas. Consequentemente, não havendo o dom de variedade de línguas, não pode haver a interpretação de línguas.
    “Interpretação” aqui não é a mesma coisa que tradução. A interpretação geralmente alonga-se mais que a simples tradução.
    Vale a pena ressaltar a importância de nos precavermos dum ensino aritmético quanto aos três dons de inspiração, muito comum nos nossos dias, a ensinar que línguas + interpretação é = a profecia. É evidente que são muitos os riscos a que está sujeito este ensino.
    Partindo do ensino de Paulo de que “...quem fala em outra língua, não fala a homens, senão a Deus..." (1 Co 1.4.2), “...mas o que profetiza fala aos homens” (1 Co 14.3), temos de aceitar que é Deus quem fala através do profeta à congregação. Assim o ensino de que línguas + interpretação é = a profecia não se harmoniza com o ensino de Paulo, pelas seguintes razões:
    a) - Quem fala em outra língua, fala a Deus. A direção da fala é vertical, homem - Deus: sempre no sentido de baixo para cima e nunca de cima para baixo.
    b) - Ainda que não seja uma tradução palavra por palavra, a interpretação tem de se manter fiel à língua estranha falada, tanto no seu conteúdo quanto na sua direção, pois é de se esperar que a interpretação continue sendo o homem falando com Deus.
    c) - Partindo do princípio de que profecia é Deus falando a alguém (Deus - homem), de cima para baixo e nunca de baixo para cima, há grande diferença de direção entre o dom de profecia e o de línguas e a interpretação de línguas.
    Este ensino, sincero sem dúvida, mas que não se apoia nas Escrituras, deve ter surgido devido ao fato de haver muitos elementos comuns entre o dom de interpretação de línguas e o dom de profecia. Por haver peculiaridades comuns a ambos esses dons, não implica em que eles sejam absolutamente iguais quanto à sua maneira de manifestação.
    O dom de interpretação de línguas revela o poder, a riqueza, a soberania e a sabedoria de Deus. Por certo que este dom não implica em que haja algum tipo de conhecimento do idioma por parte do intérprete.
    A interpretação de línguas é em si mesma um dom tão miraculoso quanto o é o próprio dom de variedade de línguas.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
I Cor 14. 27. Línguas privadamente faladas não são incluídas nestas instruções paulinas. Um crente pode falar em línguas consigo mesmo quanto tempo quiser, quando ele sentir a necessidade de tal louvor de sua alma a Deus. Na igreja, entretanto, mesmo quando se encontra presente o intérprete, Paulo limitava tal exercício a duas pessoas, ou quando muito, a três. Mas essa regra não parece tão severa quando verificamos, no vigésimo nono versículo, que ele estabelece o mesmo regulamento para os profetas.
Portanto, Paulo não subestimava as «línguas interpretadas»; antes, situava-as em pé de igualdade com a profecia, pelo menos no que concerne ao número de pessoas envolvidas em cada reunião. A passagem de 1 Cor. 14:5 parece indicar um total pé de igualdade entre a profecia e as línguas interpretadas, porque, nesse caso, a «edificação» é dada através das línguas.
No entanto, o vigésimo segundo versículo deste capítulo parece indicar que Paulo favorecia a profecia acima das línguas interpretadas. Devemos meditar que Paulo, ao assim instruir aos crentes, não «apagava ao Espírito» (ver I Tes. 5:18-20), conforme alguns o têm acusado; porque há limite às instruções que alguém pode absorver numa única reunião.
Outrossim, precisamos reconhecer que há limite para o «período de atenção» de qualquer indivíduo, embora alguns possam estender por mais tempo esse período. Um culto exageradamente longo pode resultar em dano. Não seremos ouvidos por muito falar.
A necessidade de intérprete também elimina qualquer possibilidade de dois ou três falarem em línguas ao mesmo tempo, porquanto isso criaria total confusão, visto que, nesse caso, um mínimo de quatro pessoas estaria participando do culto, ao mesmo tempo. O dom de interpretação de línguas mui provavelmente é mais raro que o do falar em línguas, e bastaria essa raridade para limitar a atividade das línguas; sem a interpretação, em uma igreja que estivesse obedecendo às instruções de Paulo à risca, não se ouviriam línguas. Somente nas ocasiões em que intérpretes «bem conhecidos», «experientes» e «comprovados» estivessem presentes é que seriam exercidas as línguas. E, nessas ocasiões, dois ou três poderiam usar o dom de línguas.
O fato de que as línguas podem e devem ser assim limitadas, mostra-nos que esse dom também é controlado pela inteligência, sobre quando deve ser exercido; pois, do contrário, Paulo não teria podido estabelecer qualquer regra, e nem alguém seria capaz de antecipar como o Espírito de Deus pode mover homens a falarem «involuntariamente».
«...sucessivamente...» Paulo proíbe o falar em línguas em massa, todos ao mesmo tempo, mas apenas uma pessoa de cada vez. Cada qual teria sua oportunidade; e isso é uma outra evidência que as línguas são controladas pela inteligência, pelo menos usualmente; caso contrário, como poderia um homem, que estivesse prestes a irromper em línguas, refrear-se de modo a não interferir na manifestação de outrem?
I Cor 14. 28. Não há que duvidar que essa era a instrução mais difícil de ser obedecida que Paulo apresentou aos coríntios; seja como for, porém, certamente foi difícil eles abafarem suas atitudes de vangloria, no uso desse dom, a fim de obedecerem às injunções apostólicas, em qualquer aspecto dessas instruções. A menos que esteja presente um intérprete, as línguas não devem ser usadas na igreja. Isso não impediria o largo uso desse dom, em casa; pois, nesse caso, a alma do crente pode ser edificada, e Deus pode ser glorificado, mesmo que a mente nada aproveite em seu entendimento. Mas, visto que a «edificação» é a razão mesma pela qual os dons espirituais existem na igreja, as línguas devem ser limitadas a fim de atender a essa exigência; e só poderão fazê-lo quando acompanhadas de interpretação.
No original grego, a gramática é um pouco obscura aqui, parecendo dar a entender que o intérprete deve manter-se calado; mas devemos compreender aqui a existência de um sujeito oculto, na frase. Assim sendo, o que se entende da frase grega é que, não havendo intérprete, «...aquele que fala em línguas deve...» permanecer calado.
«...falando consigo mesmo...» No original grego, encontramos aqui uma expressão enfática. O crente fala apenas para «si mesmo», comungando com o Senhor em seu coração, como que em êxtase, sem a necessidade da presença de um intérprete. Mas essa «comunhão» não deve ocorrer nos cultos públicos, como se um indivíduo, arrebatado em êxtase, se separasse do resto da congregação para ter o seu culto particular. Antes, tal exercício deve ser feito somente em casa. Embora outra coisa possa ser compreendida, essa é a única forma de instrução que faz sentido. Os cultos públicos visam a edificação da congregação inteira, e com essa finalidade é que devem ser efetuados. Essa mesma forma de falar em línguas, em voz alta, para o próprio indivíduo, faz parte inerente do significado do próprio verbo, que significa «falar audivelmente», ou, pelo menos, esse é o seu sentido quase exclusivo. No dizer de Findlay (in loc.): «A instrução de falar no coração, sem ruído, seria contrária ao sentido do verbo ‘lalein’ (falar), e, de fato, contrário à natureza de uma ‘língua’».
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 4. pag. 227-228.
a) A regra da edificação (14.26). A primeira diretriz de Paulo era: Faça-se tudo para a edificação. Quando os coríntios se reuniam para adorar a Deus, cada parte do culto deveria contribuir para a edificação da igreja. O Salmo (hino), a doutrina (ensinamento cristão), a língua (alguma expressão em uma linguagem que não era geralmente conhecida), a revelação, a interpretação da língua - tudo deveria ter o propósito de fortalecer a igreja.
b) Somente dois ou três deveriam ter permissão de falar (14.27a). Paulo coloca um limite no número de pessoas que teriam permissão para falar em línguas estranhas em qualquer reunião pública. Faça-se isso por dois ou, quando muito, três. Tal restrição eliminaria a confusão e a frustração que poderiam ocorrer se a maior parte do culto fosse dedicada a tais atividades.
c) Devem falar um de cada vez (14.276). Além do limite do número de pessoas que podiam falar em línguas, estas deveriam falar uma de cada vez. Esta restrição iria eliminar a confusão gerada por várias pessoas falando ao mesmo tempo em um culto público.
d) Deve haver um intérprete (14.27c-28a). A terceira regra de Paulo era: E haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja. Tudo aquilo que é dito em línguas estranhas deveria ser acompanhado por uma interpretação. De acordo com Morris, esta restrição “nos mostra que não devemos pensar que as línguas’ eram o resultado de um irresistível impulso do Espírito Santo que levava os homens a fazer um discurso em êxtase e desorganizado. Se eles preferissem, poderiam manter silêncio, e isso é o que Paulo os instruiu a fazer em certas ocasiões”.
Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 353.
I Cor 14.27,28 Em vista disso Paulo intervém estabelecendo a ordem. De imediato destaca novamente o ponto de vista que não é determinado por um princípio de ordem como tal, mas pelo amor. “Seja tudo feito para edificação.” Que a igreja seja edificada, essa é a única coisa que importa, a esse objetivo é que tudo precisa servir e levar. Na sequência Paulo fornece instruções diversas para esse fim, começando com os que “falam em língua”. Ao que parece, eles eram em maior número e haviam ocupado o espaço principal em Corinto, orando também ao mesmo tempo. Paulo não os exclui do culto da igreja quando existirem ―intérpretes‖, um ―tradutor‖. Contudo também nesse caso devem ser no máximo “dois ou quando muito três”, e devem orar um após o outro. Se não houver intérprete “fique calado na reunião (o que fala em línguas)”. Então o silêncio oculto de sua vida de oração deve ser o lugar em que ele “fala consigo mesmo e com Deus” e ―a si mesmo se edifica‖ (v. 4).
Werner de Boor. Comentário Esperança Cartas aos I Corinto. Editora Evangélica Esperança.
2. Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia?
Como é óbvio o que o nome diz, a finalidade principal é a interpretação da mensagem, transmitida à igreja, através do dom de línguas. No culto pentecostal, deve haver sabedoria e humildade no uso dos dons. Não é comum haver quem tenha os nove tipos de dons. Normalmente, o Espírito distribui “a cada um como quer”. Quanto mais dons houver numa igreja local, maior será sua edificação espiritual. A Palavra de Deus é a fonte primária e mais importante para a edificação do crente. Mas, como vimos, os demais dons também contribuem para a edificação da igreja.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag.69.
INTERPRETAR, INTÉRPRETE O substantivo
"intérprete" (gr. diermeneutes, a pessoa que explica totalmente ou interpreta) é usado no NT apenas em 1 Coríntios 14.27,28. O verbo dessa raiz ocorre em 1 Coríntios 12.30; 14.5,13,27. No cap. 14, Paulo instrui que o falar em línguas em uma assembleia da igreja deve ocorrer de uma maneira ordeira, mas somente quando houver um "intérprete" presente, pois somente então isso será edificante. Aquele que fala em línguas deve orar para que ele mesmo possa interpretar (v.13). Um dos propósitos do dom de línguas era que um inconverso pudesse ouvir a mensagem em seu próprio idioma, como aconteceu com aqueles que estavam presentes no Pentecostes (At 2.8), e depois ouvi-la interpretada por um outro que não conhecesse aquela língua. Isto seria, portanto, um milagre duplo, contudo um milagre que correspondesse especificamente ao ouvinte. Veja Línguas, Dom de; Dons Espirituais. O termo gr. hermeneuo e seu composto me-thermeneuomai podem ser entendidos como interpretar traduzindo de um idioma para outro (por exemplo, Mt 1.23; Jo 1.38,41, 42). Na época de Esdras, os decretos reais eram traduzidos (meturgam, Ed 4.7), e as traduções aramaicas com exposições das Escrituras Hebraicas tornaram-se conhecidas como os Targuns ou Targumim. Em 2 Pedro 1.20, a palavra para "interpretação" é epilusis, libertar ou revelar. Interpretar as Escrituras não é uma questão relacionada à opinião própria ou particular de uma pessoa.
No AT, José atuou como um intérprete (do heb. pathar) de vários sonhos (Gn 40-41). Daniel convenceu Nabucodonosor de sua habilidade, dada por Deus, de fornecer a interpretação (aram. p'shar) ou a explicação do sonho do rei, primeiramente dizendo ao rei o que este viu no sonho (Dn 2.5-45). Posteriormente, Daniel revelou a interpretação do sonho de Nabucodonosor da grande árvore que havia sido derrubada (4.8-27), e da escritura na parede do palácio de Belsazar (5.12-28). A palavra pesher, "interpretação" (Ec 8.1), tornou-se o termo padrão para as explicações, ou comentários, dos livros canónicos do AT pelos membros da comunidade de Qumrã. Veja Rolos do Mar Morto.










Bibliografia: 

1 VINE, W. E. et al. Dicionário Vine, p. 248.
2             Ibid., p. 902.
3             CARLSON, G. Raymond. Dinâmica espiritual, p. 133.
4 CHOWN, Gordon. Os dons do Espírito Santo, p. 90.
5 SHERRIL, John L. Eles falam em outras línguas, p. 117-118.
6             A mansão inacabada, deTopeka, foi apelidada de “A Tolice de Stone”, pelo fato de seu dono não ter conseguido concluí-la. Depois, a construção foi vendida, e Seymour teve que alugar outro local, à Rua Azuza, 312, Los Angeles.

7             CARSON, G. Raymond. Dinâmica espiritual, p. 131.
8             BERGSTÉN, Eurico. Teologia sistemática, p. 114.
9             Ibid., p. 114.
10           CHOWN, Gordon. Os dons do Espírito Santo, p. 79.
11           DUBOIS, Jean-Jacques. Espírito Santo: batismo e plenitude, p. 01.
12           Ibid., p.12
13           GILBERTO, Antônio. Pneumatologia - A doutrina do Espírito Santo, Teologia Sistemática Pentecostal, p. 198,199.


14           CHOWN, Gordon. Os dons do Espírito Santo, p. 81.

Templo da Assembleia de Deus, resiste ao rompimento de barragens em MG (Mas devemos ser vigilantes quanto aos Mistérios Divinos e procurar entender as causas de haverem vítimas que são preciosas também para Deus e os prejuízos materiais e afetivos nessa tragédia que somente Deus pode confortar essas famílias que lá sofrem sobre isso tudo)... E sabemos que comentam sempre na web-Internet versículos Bíblicos que dizem bem assim em: Atos dos Apóstolos 17 - 24. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, NÃO HABITA EM TEMPLO FEITA POR MAO DE HOMENS; 25. nem tampouco é servido por mãos humanas, como se necessitasse de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas. Não é mesmo?

tragedia
Imagem Reprodução do site conforme link a seguir...
http://padom.com.br/templo-da-assembleia-de-deus-resiste-ao-rompimento-de-barragens-em-mg/
A tragédia é considerada a mais grave na área ambiental do Estado de Minas Gerais. Uma igreja histórica do século 18 e uma escola fundamental teriam sido atingidas pelo desastre. “Uma avalanche de lama destruiu casas, escola, igreja, posto de saúde e carros. Muitas famílias estão desalojadas e sem notícias de seus familiares. O resgate é difícil e somente com helicópteros é possível chegas às áreas destruídas”, relatou ao Estado o secretário de Saúde de Mariana, Juliano Duarte. “Muitos desabrigados estão alojados provisoriamente em uma escola. É uma das cenas mais tristes que já vi.”
E Também compartilhou o seguinte site ...

Profecias - Deus vai abalar o Brasil - (RELEMBRANDO DESSES AVISOS) - Desde 2011 em todo pais, o Espirito Santo tem usado homens e mulheres para falar ao Brasil o que Deus ira fazer neste pais, para que haja o avivamento esperado, é necessário uma limpeza no Brasil, agora vemos muitas das profecias se cumprindo.

domingo, 8 de novembro de 2015

Comunidade judaica faz manifestação contra o terrorismo e em apoio e solidariedade ao Estado de Israel - Fotos: Jacques Royzen e Fotos: Jacques Royzen

Imagem reprodução Facebook - 

Federação Israelita São Paulo

Vejam o que disse um amigo: José Manoel Dressler  Bem assim - A paz é o maior desejo de Israel. Mas infelizmente os árabes não querem. O objetivo deles é ... (Charles Netto/Complemento meu: penso que não são todos, mas um pequeno Grupo sim)... Nessa hora é muito importante o mundo inteiro se unir em torno de Israel, principalmente o mundo cristão. Vamos lutar juntos para que a paz não seja apenas um sonho inatingível, mas uma realidade palpável. Compartilhem. Obrigado.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Vejam Só! - A exclusão dos livros chamados apócrifos foi uma atitude correta? (Tema: A exclusão dos livros chamados apócrifos foi uma atitude correta? Convidados da noite: Pr. FILIPE DE OLIVEIRA GUIMARÃES )...



Observando o que estava escrito lá no You Tube por um amigo M. F.: Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém. João: 21:25

No grego clássico, a palavra apocrypha significava “oculto” ou “difícil de entender”. Posteriormente, tomou o sentido de “esotérico” ou algo que só os iniciados podem entender; não os de fora. Na época de Irineu e de Jerônimo (séculos III e IV), o termo apocrypha veio a ser aplicado aos livros não-canônicos do Antigo Testamento, mesmo aos que foram classificados previamente como “pseudepígrafos”.

A Igreja Romana aprovou os apócrifos em 8 de Abril de 1546 para combater a Reforma protestante. Nessa época, os protestantes se opunham violentamente às doutrinas romanistas do purgatório, oração pelos mortos, salvação pelas obras etc. A primeira edição da Bíblia católico-romana com os apócrifos deu-se em 1592, com autorização do papa Clemente VIII.
Os reformadores protestantes publicaram a Bíblia com os apócrifos, colocando-os entre o Antigo e o Novo Testamentos, não como livros inspirados, mas bons para a leitura e de valor literário histórico. Isto continuou até 1629. A famosa versão inglesa King James (Versão do Rei Tiago) de 1611 ainda os trouxe. Mas, após 1629, as igrejas reformadas excluíram totalmente os apócrifos das suas edições da Bíblia, e “induziram a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, sob pressão do puritanismo escocês, a declarar que não editaria Bíblias que tivessem os apócrifos, e de não colaborar com outras sociedades que incluíssem esses livros em suas edições”. Melhor assim. Tinham em vista evitar confusão entre o povo simples, que nem sempre sabe discernir entre um livro canônico e um apócrifo.
Há várias razões porque rejeitamos os apócrifos. Eis algumas delas: Não temos nenhum registro de alguma controvérsia entre Jesus e os judeus sobre a extensão do cânon. Jesus e os autores do Novo Testamento citam, mais de 295 vezes, várias partes das Escrituras do Antigo Testamento como palavras autorizadas por Deus, mas nem uma vez sequer mencionam alguma declaração extraída dos livros apócrifos ou qualquer outro escrito como se tivesse autoridade divina.
Essa tradução, que se conhece com o nome de Septuaginta ou Versão dos Setenta, foi aceita pelo Sinédrio judaico de Alexandria; mas, não havendo tanto zelo ali como na Palestina e devido às tendências helenistas contemporâneas, os tradutores alexandrinos fizeram adições e alterações e, finalmente, sete dos livros apócrifos foram acrescentados ao texto grego como apêndice do Velho Testamento. Mas os judeus da Palestina nunca os aceitaram no cânon de seus livros sagrados.
A conquista da Palestina por Alexandre, o Grande, ocasionou uma nova dispersão dos judeus por todo o império greco-macedônico. Morrendo Alexandre, seu domínio dividiu-se em quatro ramos, ficando o Egito sob a dinastia dos Ptolomeus. O segundo deles, Ptolomeu Filadelfo, preocupou-se em enriquecer a famosa biblioteca que seu pai havia fundado. Muitos livros foram traduzidos para o grego. Segundo um relato de Josefo, o sumo sacerdote de Jerusalém, Eleazar, enviou, a pedido de Ptolomeu Filadelfo, uma embaixada de 72 tradutores a Alexandria, com um valioso manuscrito do Velho Testamento, do qual traduziram o Pentateuco. A tradução continuou depois, não se completando senão no ano 150 antes de Cristo.
TERTULIANO: Tertuliano (160-250 d.C.) era aproximadamente contemporâneo de Orígenes. Declara que os livros canônicos são vinte e quatro.
Depois de referir-se aos cinco livros de Moisés, aos treze livros dos profetas e aos demais escritos (os quais “incluem hinos a Deus e conselhos pelos quais os homens podem pautar suas vidas”), ele continua afirmando: “Desde Artaxerxes (sucessor de Xerxes) até nossos dias, tudo tem sido registrado, mas não tem sido considerado digno de tanto crédito quanto aquilo que precedeu a esta época, visto que a sucessão dos profetas cessou. Mas a fé que depositamos em nossos próprios escritos é percebida através de nossa conduta; pois, apesar de ter-se passado tanto tempo, ninguém jamais ousou acrescentar coisa alguma a eles, nem tirar deles coisa alguma, nem alterar neles qualquer coisa que seja”. Testemunho dos pais da Igreja ORÍGENES: No terceiro século a.D., Orígenes (que morreu em 254) deixou um catálogo de vinte e dois livros do Antigo Testamento, preservado na História Eclesiástica de Eusébio, VI: 25. Inclui a mesma lista do cânone de vinte e dois livros de Josefo (e do Texto Massorético), inclusive Ester, mas nenhum dos apócrifos é declarado canônico, e se diz explicitamente que os livros de Macabeus estão “fora desses [livros canônicos]”. HILÁRIO: Hilário de Poitiers (305-366) os menciona como sendo vinte e dois.
“Quando cheguei ao Oriente e encontrei-me no lugar em que essas coisas foram proclamadas e feitas, e conheci com precisão os livros do Antigo Testamento, avaliei os fatos e os enviei a ti. São estes os seus nomes: cinco livros de Moisés, Gênesis, Êxodo, Números, Levítico, Deuteronômio, Josué, filho de Num, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos, os dois livros de Crônicas, os Salmos de Davi, os Provérbios de Salomão e sua Sabedoria, Eclesiastes, o Cântico dos Cânticos, Jó, os profetas Isaías, Jeremias, os doze num único livro, Daniel, Ezequiel, Esdras”.
ATANÁSIO: De modo semelhante, em 367 d.C., o grande líder da igreja, Atanásio, bispo de Alexandria, escreveu sua Carta Pascal e alistou todos os livros do nosso atual cânon do Novo Testamento e do Antigo Testamento, exceto Ester. JERÔNIMO: Jerônimo (340-420. a.D.) fez a seguinte citação: “Este prólogo, como vanguarda, com capacete das Escrituras, pode ser aplicado a todos os livros que traduzimos do hebraico para o latim, de tal maneira que possamos saber que tudo quanto é separado destes deve ser colocado entre os apócrifos. Portanto, a sabedoria comumente chamada de Salomão, o livro de Jesus, filho de Siraque, e Judite e Tobias e o Pastor (supõe-se que seja o Pastor de Hermas), não fazem parte do cânon. Descobri o Primeiro Livro de Macabeus em hebraico; o Segundo foi escrito em grego, conforme testifica sua própria linguagem”. MELITO: A mais antiga lista cristã dos livros do Antigo Testamento que existe hoje é a de Melito, bispo de Sardes, que escreveu em cerca de 170 d.C. É digno de nota que Melito não menciona aqui nenhum livro dos apócrifos, mas inclui todos os nossos atuais livros do Antigo Testamento, exceto Ester. Mas as autoridades católicas passam por cima de todos esses testemunhos para manter, em sua teimosia, os apócrifos!
NA MINHA OPINIÃO FOI CERTO EM TIRAR OS LIVROS APÓCRIFOS.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=AaV_aNFeftk

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Ir além dos sites que você já sabe e descobrir Israel como nunca antes. Sua viagem começa agora! Pelo Facebook Traduzido automaticamente

Go beyond the sites you already know and discover Israel like never before. Start your journey now! http://bit.ly/1LLtjit

Posted by Israel Tourism on Quarta, 21 de outubro de 2015

CRIANÇA RESSUSCITA EM VELÓRIO. GLÓRIA A DEUS COMPARTILHEM. SE VOCÊ CRÊ QUE DEUS FAZ MILAGRE! (Cantor Leandro Ricardo pelo Facebook)...

CRIANÇA RESSULSITA EM.VELORIO.GLORIA.DEUS COMPARTILHEM.SE VC CRE QUE DEUS FAZ MILAGRE!

Posted by Cantor Leandro Ricardo on Domingo, 25 de outubro de 2015

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

E Virão pessoas do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, para tomar lugar no Reino de Deus. Evangelho de Lucas 13: 29... (Bíblia Sagrada).


"Uma voz grita no deserto: Preparai o caminho para o Senhor, 

aplainai suas veredas". Mc 1: 3

Obra e arte do: http://www.apostoladoliturgico.com.br
Foto de Autoria de Charles Netto
Esta escrito nesse quadro bem assim: "Ao entrar DEUS te Abençoe...
Ao sair DEUS te Acompanhe"...

A Alegria do Senhor é a nossa força. Ne 8:10
"Filho Pródigo": ... e reviveu, estava perdido e foi achado."
E começaram a alegrar-se.  (Volta para Jesus, Ele está te esperando).

Eis que o semeador saiu a semear."


CharlesNetto em visitação na Igreja das Dores quando estava em reformas...
CharlesNetto em visitação na Igreja das Dores quando estava em reformas...

E que é conhecida pela sua: "escadaria que tem mais de 70 degraus".

Que esta localizada na Rua dos Andradas no centro de Porto Alegre a capital dos Gaúchos-RS/Brasil!

Também esta Bem próxima do Quartel General do Exército Brasileiro e Quartel de Comando Geral da Brigada Militar.