Adeus em Aramaico: O violento avanço dos terroristas do Estado Islâmico (EI) está ceifando não apenas a vida dos iraquianos, mas também bens culturais. Um idioma ameaçado pela insanidade assassina dos jihadistas é o aramaico. O Iraque tem uma população de cerca de 20.000 pessoas, majoritariamente cristãos, que ainda falam o neo-aramaico assírio, evolução da língua usada por Jesus Cristo há mais de 2.000 anos. O prestigiado linguista americano Ken Hale certa vez afirmou que o prejuízo causado pela extinção de uma língua equivale à detonação de uma bomba no museu do Louvre. Em outras palavras, a morte de um idioma significa também o desaparecimento de um sistema cultural inteiro, com seus padrões de pensamento, oralidade, musicalidade e narração histórica.
http://tocandoemjesus.blogspot.com/2015/10/adeus-em-aramaico.html
Já li a Bíblia inteira mais de 15 vezes. Nunca apreciei o profeta Ageu, um dos últimos do Antigo Testamento. Ele está entre os profetas e é denominado profeta menor não pela qualidade da sua profecia mas pela quantidade. São dois capítulos que valem por 100. Quem me mostrou isso hoje foi o Pastor Eugene Peterson que durante 10 anos e 30 de pastorado escreveu a versão chamada A Mensagem, editada pela Vida.
Na introdução, Peterson afirma que muitos diminuem o valor do templo por conta do princípio bíblico "O Deus que fez o Universo não habita em santuários padronizados feitos pelo homem. Aí aparece Ageu. Comparado aos outros profetas ele não parece muito espiritual.
"Mas na economia divina talvez não seja sábio classificar o nosso trabalho como mais ou menos espiritual. Não somos anjos: habitamos em espaço físico. Materiais _ tijolos, argamassa, tábuas e pregos _ nos mantém com os pés no chão e conectados ao mundo habitual em que vivemos nossas crenças. Ageu nos lembra de que a época de reformar o prédio em que adoramos é um ato de obediência."
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