- As Bem-aventuranças (Mt 5, 1-12);
- O sal da terra e a luz do mundo (Mt 5, 13-16);
- O cumprimento da Lei (Mt 5, 17-19);
- A justiça nova, superior à antiga (Mt 5, 20-24);
- Reconciliação com o adversário (Mt 5, 25-28);
- Evitar a ocasião de pecado (Mt 5, 29-30);
- O divórcio e o juramento (Mt 5, 31-37);
- A Lei do amor contrária à lei do Talião (Mt 5, 38-42);
- O verdadeiro amor (Mt 5, 43-48);
- A esmola dada em segredo (Mt 6, 1-4);
- A oração feita no recolhimento (Mt 6, 5-6);
- O Pai nosso (Mt 6, 7-15);
- O jejum realizado em segredo (Mt 6, 16-18);
- O verdadeiro tesouro (Mt 6, 19-21);
- O olho como a candeia do corpo (Mt 6, 22-23);
- Deus e o dinheiro (Mt 6, 24);
- Se abandonar à providência (Mt 6, 25-33);
- Não julgar ninguém (Mt 7, 1-5);
- Não profanar as coisas santas (Mt 7, 6);
- A eficácia da oração (Mt 7, 7-11);
- A Regra de ouro (Mt 7, 12);
- Os dois caminhos (Mt 7, 13-14);
- Os falsos profetas (Mt 7, 15-20),
- Os verdadeiros discípulos (Mt 7, 21-27).
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* Em latim, significa 'louvores'. É o nome que se dá à oração eclesial que se faz pela manhã, laudes matutinæ.
Já no Judaísmo antigo, os crentes se reuniam para a oração matutina e vespertina, e tinham salmos e cânticos adequados a essas horas. Também os cristãos, inicialmente, talvez por devoção pessoal e, mais tarde, como oração oficial da comunidade, organizaram a oração matutina de Laudes, sobretudo a partir do século IV.
O último dos salmos desta hora toma-se de entre os chamados laudes ou louvores (sobretudo, os Salmos 148-150), que assim dão o seu tom laudativo, enquanto que o primeiro costuma ser um dos que falam da manhã ("Senhor, sois o meu Deus: desde a aurora Vos procuro […]").
O Concílio recomendou que "as Laudes, como oração da manhã, e as Vésperas, como oração do entardecer, duplo eixo do ofício quotidiano segundo a venerável tradição de toda a Igreja, devem considerar-se as Horas principais e celebram-se como tais" (SC 89), e, sendo possível, com a participação do povo, de modo que se convertam em oração da comunidade cristã (cf. IGLH 40).
"O Ofício de Laudes destina-se a santificar o tempo da manhã… Esta Hora, recitada ao despontar da luz de um novo dia, evoca também a Ressurreição do Senhor Jesus, a luz verdadeira que ilumina todos os homens, o “Sol de Justiça”, o 'Sol nascente que vem do alto'" (IGLH 38).
Na estrutura actual de Laudes (cf. IGLH 41-45) reflectem-se bem estas conotações da luz, da ressurreição, do início da jornada: nos hinos, nos salmos, nas leituras breves, no cântico do Benedictus (o sol que nasce do alto), nas preces de invocação e oferecimento da jornada, e na oração conclusiva, depois do Pai-Nosso. Antes, se não se fez já no ofício de leitura, pode-se rezar ou cantar o Salmo Invitatório.
# Fonte: Liturgia das Horas